quarta-feira, 1 de junho de 2016

A IPB E A IDB EM ANTONIO MARTINS-RN REALIZARAM CULTO NO CONJUNTO DOS FIEIS

A IPB E A IDB EM ANTONIO MARTINS-RN REALIZARAM CULTO NO CONJUNTO DOS FIEIS

A IGREJA DE DEUS EM ANTONIO MARTINS-RN, PARTICIPOU NESTA TERÇA-FEIRA (31/05/2016) ÁS 19:30, CULTO DE AÇÃO DE GRAÇA REALIZADO PELA IPB-RN NA DIREÇÃO DA PASTORA ZILMA MOYSÉS EM SUA RESIDENCIA NO CONJUNTO DOS FIEIS, O PASTOR ALDEMIR MARTINS MINISTROU A PALAVRA COM O TEMA: OLHANDO PARA CRISTO ALCANÇA PERDÃO COM BASE "A MULHER ADULTERA", JOÃO 8: 1-12.





MENSAGEM DA NOITE NO CONJUNTO DOS FIEIS:
A MULHER ADULTERA:
TEMA: OLHANDO PARA CRISTO ALCANÇA PERDÃO.
 O Pecador é a terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo alcançar; 


POR: PASTOR ALDEMIR MARTINSEra muito difícil a posição da mulher na cultura judaica do primeiro século. A mulher judia, mesmo que pertencesse a uma família rica, estava situada em um patamar inferior na sociedade.
As mulheres e os não circuncidados, não podiam participar do templo. Estavam fora do contexto religioso mais importante do judaísmo.

Um bom judeu, cuidadoso da lei e dos profetas, deveria começar o dia recitando três bençãos diárias, que constavam no Talmud da Babilônia, presentes no Tratado "Menachot". Abaixo, leia um trecho de uma dessas citações.
"Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo que não me fizeste mulher". Tratado Menachot.


Os estudiosos do Talmud, interpretavam o texto "Toda a glória da filha do rei na sua casa" (Salmo 45:14), sob a óptica de que uma mulher de honra, deveria estar sempre em sua casa, cuidando do lar e de sua função de ter filhos.

A mulher deveria se dedicar quase que exclusivamente ao marido. Era considerada como incapaz de se ocupar com tarefas sérias ou importantes.

Elas pertenciam a seus maridos e a seus filhos. Assim a mulher passava de objeto de posse dos pais, para o marido e filhos.

Subjugada e subestimada. Por pouca coisa, uma mulher poderia ser repudiada.


Jesus e a Mulher Adúltera.

"E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando". João 8:3-4

Assim, neste fato narrado no livro de João 8, vemos que somente a mulher adúltera é trazida ao mestre, para ser julgada. Desta forma, os fariseus começaram a sua hipócrita e machista tentativa de induzir Jesus ao erro. A lei exigia que o casal adúltero fosse apresentado. Onde estava o homem que com ela cometeu tal pecado?
"Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera." Levítico 20:10

Jesus sabia que para aquela geração corrupta, a vida daquela mulher não tinha valor algum. Ninguém se importava com as condições que a levaram àquele pecado. O que faria com que uma mulher, sabendo que a pena capital de morte seria aplicada, em caso de ser pega em flagrante adultério e, ainda assim, cometesse tal ato?

O medo do repúdio e do estigma, assombravam as mulheres do primeiro século. Era um certificado de péssima esposa. Qual homem, decente, com posses e considerado casaria com uma repudiada?

O repúdio, para a mulher, mesmo que legalizado, era quase que ser "jogada no vento". Assim alguns homens judeus da época, usavam e consumiam a juventude de suas mulheres. Quando já não suportavam mais, repudiavam-na por qualquer motivo e procuravam outra mulher mais nova.

Por isso, mesmo com amargura no olhar e sofrimento no rosto, o medo fazia com que uma mulher desprezada por seu marido, já sem receber a devida atenção e carinho, continuasse a suportar o casamento.

Ninguém sabe quais foram as promessas que o homem adúltero fez para aquela mulher. Muitas vezes palavras doces e bonitas, tudo que não ouvia em casa, carinho, atenção e cuidado que seu marido já não mais a dedicava.

O coração falou mais forte, entregou-se ao que parecia uma paixão, enganou-se num amor que nunca tinha vivido de verdade.

E ali ela estava diante de Jesus. Abandonada, envergonhada, desiludida, enganada e xingada por todos aqueles homens insensíveis, próxima da morte. Vítima da vida. Quanta incompreensão.

A Mulher Adúltera.

" Vai e Não Peques Mais"
O grande mestre que tudo discernia, abaixou-se a escrever no solo, dando tempo para que aqueles homens refletissem suas atitudes. Jesus estava dando tempo para que eles examinassem suas consciências primeiro.
"Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra." João 8:6

Um cego não pode guiar outro cego. Quantas vezes aqueles homens tinham desejado a mulher do próximo. Quantos adúlteros não estavam entre eles?
"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela." Mateus 5:28

"E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela." João 8:7

Que grande ensinamento! Aquela mulher pôde experimentar do grande amor de Cristo. Em sua íntima compaixão, Deus se importa com cada detalhe de nossas vidas. Ele sabe as dificuldades que cada um de nós enfrentamos. Inclusive na área sentimental.

E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? João 8:10
E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. João 8:11

Esta era a graça de Deus derramada por seu filho Jesus. Perdão sem cobrar nada por isso. Prova que Deus conhece e entende as dificuldades humanas.

Todos somos iguais. Todos pecaram, porém alguns insistem em pensar que são mais santos ou melhores que outros. Jesus nos ensina que devemos amar a todos. E perdoar. Se acharmos alguém em dificuldade espiritual, não devemos condená-lo. Devemos experimentar a força do perdão, com união e simplicidade de coração. Deus abençoe!










GRAÇA E PAZ A TODOS.

FONTE: IDB-ANTONIO MARTINS
IMAGENS: OPOTYGUAR MARTINS

segunda-feira, 30 de maio de 2016

CULTO DA FAMILIA NA IDB-ANTONIO MARTINS-RN


Vencendo a Pressão e a opressão do Inimigo: BASE: SALMO 42.


Irmãos falar de Pressão e de opressão; que significa aperto, sufoco, abatimento de forças, o Salmista passou por essa experiencia, pensou até na sua própria vida, fez varias vezes a mesma pergunta dando a intender que esta em estado depressivo é assim que o inimigo faz no momento de fraqueza espiritual; é falar do inimigo de nossa alma, nosso adversário e seus comandados, para isto, sabemos que não podemos fazer baseado em nossos próprios méritos, mas no méritos alcançados por Jesus Cristo na cruz do calvário, o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado e nos faz aptos a empreender qualquer batalha nas regiões celestiais já que alí Ele está assentado acima de todo principado e potestade e pôs como cabeça sobre todas as coisas a igreja, eu e você ( Ef 1:20-22).

Feitas as considerações iniciais vamos nesta postagem construir alguns caminhos muito importantes para que possamos obter êxito ao enfrentar a batalha espiritual contra a opressão.

1- A opressão é fruto de uma ação maligna que acontece fruto de legalidades dadas pelo homem através de seus pecados.

Um pessoa que tem uma prática de vida que despreza a palavra de Deus terá como companheiro nestas práticas demônios que produzirão algum tipo de opressão, quanto maior for o comprometimento com o pecado maior o raio de ação destes demônios.

2- Além de pessoas existem locais que apresentam características de opressão.
Algumas pessoas não entendem bem acerca da opressão em alguns lugares, mas sem querer escrever um artigo teológico eu quero te esclarecer que ,todo lugar tem sobre ele um proprietário, ou uma autoridade estabelecida para cuidar dele ou gerenciá-lo, se esta pessoa tem sobre sí algum tipo de opressão demoníaca esta opressão estará presente em todos os lugares onde está pessoa for estabelecida como guardiã ou autoridade.

3- Precisamos pedir ao Espírito Santo para detectarmos os motivos que acionam uma ação opressora em determinada pessoa ou lugar.
Essa é uma ação importante, já que, muitos dos cristãos em sua casa, trabalho, igreja, célula, quando são confrontados por alguma ação de Espírito de opressão, rapidamente são atingidos e sentem o peso sobre sí.

Esta realidade geralmente acontece por dois motivos pelo menos: Não fomos enviados por Deus para agir naquele local ou temos em nossa vida brechas que são as mesmas que geram a opressão naquele lugar ou pessoa.

Quando estamos trabalhando, estudando, congregando ou fazendo qualquer outra coisa em um lugar onde Deus não queria que estivéssemos ou não nos enviou para lá corremos um sério risco de sermos atingidos por espíritos de opressão. É claro que quando Deus te envia para um local você pode encontrar opressão mais Deus te dará condição de vence-lá de forma muito tremenda, você não sucumbi. Por tudo isso dependa totalmente do Espírito Santo em suas decisões, onde estudar, onde trabalhar, onde colocar a sua célula... ( Para maior aprofundamento: At 19:11, Livro de Josué)

Outro problema é quando somos apresentados a uma certa opressão e temos na nossa vida pecados relacionados a esta opressão, ou seja, se uma pessoa ou lugar e oprimido por um espírito de autoritarismo oriundo de alguém orgulhoso geralmente se você estiver com um coração orgulhoso você sentirá de uma forma terrível a ação desta opressão e pode até começar um quadro de tristeza que poderá chegar até a um quadro de opressão.Portanto, o segredo e se humilhar e agir com um coração fraterno e cheio do Espírito. 
Se você está em um lugar onde a opressão é oriunda de uma pessoa com um coração rancoroso, geralmente estes lugares tem um ambiente de insatisfação generalizada, você precisa deixar o Espírito te conduzir a atitudes de perdão e misericórdia contínuos, já que, o ataque será ferrenho e certamente você será agredido de alguma forma, portanto, para sair debaixo desta opressão perdoe, perdoe e perdoe...
Existem dezenas de outros exemplos que poderíamos dar, mais como nosso objetivo é treinar ,de forma prática, cada profeta e profetiza que atua nos diversos segmentos da nossa sociedade, entendo que o mais o Espírito Santo estará te dando discernimento.

Para finalizar quero profetizar sobre a sua vida. Profetizo que Deus te autorizará a ir nos quatro cantos desta cidade para que você possa atuar, de forma que, com esta autorização o mundo espiritual reconhecerá a marca que está sobre ti. Profetizo também um mover de santidade sobre a tua vida vida tal que, você se moverá em uma atitude contrária ao espírito deste mundo e os demônios reconhecerão a luz de Cristo através da construção do seu caráter e verdadeiramente aonde você estiver o reino de Deus chegará e você tomará territórios para glória do Senhor. Amém!



Graça e Paz a todos.

FONTE: IDB EM ANTONIO MARTINS


segunda-feira, 7 de março de 2016

CULTO DOS HOMENS NA IDB DE ANTONIO MARTINS-RN


CULTO DOS HOMENS NA IDB DE ANTONIO MARTINS-RN



A IGREJA DE DEUS NO BRASIL EM ANTONIO MARTINS-RN, REALIZOU NESTE DOMINGO (06/03/2016) ÁS 19:30 CULTO DOS HOMENS NA DIREÇÃO DO AUXILIAR GUSTAVO SILVA, MINISTRANDO A PALAVRA PASTOR ALDEMIR MARTINS, TEMA: DEUS O NOSSO REFUGIO.









POSTADO POR: PASTOR ALDEMIR MARTINS
FONTE: IDB DE ANTONIO MARTINS-RN
IMAGENS: WLADIMA BEATRIZ

EM AGOSTO A IGREJA DE DEUS COMPLETA 130 ANOS DE PENTECOSTE

EM AGOSTO A IGREJA DE DEUS COMPLETA 130 ANOS DE PENTECOSTE


A Igreja de Deus começou em 19 de Agosto de 1886 na cidade de Monroe Tennessee, na Carolina do Norte. Richard Green Spurling, ex batista e pregador, junto de Barney Creek e outras oito pessoas formaram uma União Cristã com a finalidade de seguir o Novo Testamento como um regra de fé e prática, dando-se a igualdade de direitos e o privilégio de interpretar as escrituras, foi formada a Igreja de Deus. Vinte e um anos depois o nome Igreja de Deus se tornou oficial. Dez anos após a reunião de organização, um renascimento no Shearer Schoolhouse nas proximidades Camp Creek, Carolina do Norte, introduziu a doutrina da santificação para a comunidade. 


A oposição a essa doutrina levou a severa perseguição, mas um espírito de avivamento prevaleceu e os crentes da Santidade experimentaram um derramamento do Espírito Santo, que incluiu o falar em línguas e cura divina. Tais experiências prepararam o caminho para a explosão do movimento pentecostal no início do século XX. 


Sob a liderança do nosso primeiro Superintendente Geral, AJ Tomlinson, a Igreja de Deus adotou uma forma centralizada de governo da Igreja, com uma Assembleia Geral inclusiva Internacional (1906), lançou um esforço de evangelização mundial começando nas Bahamas (1909), inaugurou a Igreja de Deus Evangel (1910), e as oportunidades educacionais estabelecidas para os ministros e membros (1918). 


Hoje a Igreja de Deus tem mais de 7 milhões de membros em 178 países e territórios. Cerca de 36.000 congregações ao redor do mundo, enquanto os ministérios regionais e internacionais fornecem recursos e apoio através das nossas divisões de Evangelização Mundial, Care, Discipulado, Educação e Serviços de Apoio.







POSTADO POR: PASTOR ALDEMIR MARTINS
FONTE: IGREJA DE DEUS NO BRASIL
REPRODUÇÃO: CONGREGAÇÃO IDB DE ANTONIO MARTINS-RN




quarta-feira, 10 de junho de 2015

DIA DO PASTOR: SEGUNDO DOMINGO DE JUNHO

Quarta: 10 de Junho de 2015
POSTADO POR: PASTOR MARTINS



Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!
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Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.
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Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.
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Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital. Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando. Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz.
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Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.
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Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.
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Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim. Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.
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Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade. Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs. Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam. Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.
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Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis. Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é “repartível”. Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão. Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um “assim diz o Senhor”, uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.
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Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal. Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.
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Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre. Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.
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Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar. Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.
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Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história. Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos. Ser pastor é saber viver. Ser pastor é saber morrer.
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E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: “combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé”. Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações. Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor. Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.
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Eu sou pastor.
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Obrigado, Senhor!

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FONTE: UNIVERSIDADE DA BIBLIA
REPRODUÇÃO E POSTAGEM: OPOTYGUAR MARTINS





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