segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Descrição


Guardando a Fé foi escrito para ajudar os fiéis, através de um relato histórico, a valorizar mais a verdadeira fé salvadora. A história da verdadeira igreja nos desafia hoje a levar avante a fé que nossos antepassados abraçaram até a morte.
No entanto, esta obra é mais do que uma narração de fatos, nomes e acontecimentos. Lida apenas desta perspectiva, o leitor deixará de sentir a convicção do autor e o motivo que o levou a escrever este livro.
A continuidade da fé através dos séculos e o que isto significa para nós,é um assunto pouco comentado hoje em dia. Este livro trata sobre isso. Felizmente, temos aqui este aspecto da fé apresentado num ensinamento lúcido. A nova geração não está bastante inteirada sobre este princípio da fé.
Que Deus abençoe a verdade encontrada neste livro para a Sua honra e glória e para o fortalecimento do testemunho da igreja, para que possa sempre apresentar a verdade eterna da salvação em Cristo Jesus.
—Pastor Gladwin Koehn
(256 páginas)

Arrependimento a Porta da Misericórdia

Prezada alma,

Você sabia que Deus vê o coração de todo o ser humano, inclusive o seu? Ele sabe se há pecado em sua vida. Este mesmo Deus decretou que o pecado nunca entrará no céu. Portanto, se há pecado em seu coração, seu destino será a morte eterna – a não ser que você se reconcilie com Deus e ele tenha misericór­dia de você. A pa­lavra misericórdia, neste caso, quer dizer que Deus não nos aplica o castigo que merecemos. É verdade que a salvação é de graça e não pode ser comprada, mas nem por isso Deus deixa de exigir certas coisas para recebermos a sua misericórdia. A palavra chave neste caso é arrependimento.
João Batista veio pregando a Palavra de Deus. Sua mensagem foi simples, mas poderosa: “Arre­pendei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2). Jesus, o F ilho de Deus, iniciou seu ministério com a mesma mensagem: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17). O arrependimento é um dos requisitos da salvação, como o apóstolo Pedro af irma em Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados”. É através do arrependimento que se nos abre a porta da misericórdia que nos dá acesso à salvação.
Neste mundo há bilhões de pessoas, cada uma um pouco diferente da outra. No entanto, todas têm uma coisa em comum. A Palavra de Deus fala claramente que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). E não só isso. “Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Falando através do profeta Isaías, Deus disse: “Todos nós andá­vamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho” (Isaías 53:6). Você reparou que “todos pecaram”, “todos nós andávamos des­gar­rados”, e “não há um justo, nem um sequer”?
Prezado leitor, você acredita que este é o seu caso também? Sua alma e sua vida pertencem a Deus. O homem ou mulher, rapaz ou moça que não reconhece a Deus como Senhor de sua vida, está vivendo no pecado. “A alma que pecar, essa mor­rerá” (Ezequiel 18:4).
Foram os seus pecados que o separaram de Deus. Bem no seu íntimo há uma saudade que você é incapaz de explicar. É possível que sinta que Deus o abandonou, ou que ele não ouve quando você ora. Em Isaías 59:1-2 vemos o mo­ti­vo: “Cer­ta­mente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem sur­do o seu ouvido, para que não possa ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça:” E em Romanos 6:23 lemos: “Pois o salário do pecado é a morte”.
Quando você pensa em sua vida e nos pecados que cometeu, pense também em Deus. Deus é puro, santo e justo. Ele nunca cometeu um só pecado. Sendo que Deus é santo, ele exige que todos os pecados sejam julgados. “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, inclusive tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12:14). Em sua frente há um grande abismo. Você está de um lado e Deus do outro. Se você não encontrar o caminho que atravessa este abismo para encontrar-se com Deus, perecerá eternamente. Leia Lucas 16:26. Mas não desespere. Há espe­rança para você!
É verdade que Deus decretou que todo peca­­do precisa ser castigado pela morte. Mas nem por isso ele deixa de ser um Deus de amor. “Deus é amor” (1 João 4:16). Deus ama você, prezado amigo, embora esteja vivendo no pecado. É através de seu grande amor que você pode ser salvo. Leia João 3:16. Deus é sempre f iel à sua Palavra e julgará todo o pecado. Se ele castigasse o homem de acordo com a sua justiça, ninguém escaparia com vida. Portanto, não querendo que ninguém morres­se, Deus mandou seu F ilho para sofrer a pena dos nossos pecados. A Bíblia diz: “Considera pois a bon­dade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22). Por um lado, a severidade (justiça) de Deus exige a pena de morte, mas por outro lado, a sua bondade (mise­ricórdia) não quer que ninguém pereça no pecado.
Jesus veio ao mundo exclusivamente para nos salvar do pecado. Ele era santo, o Cordeiro imacu­lado de Deus. Deus provou seu grande amor para conosco quando colocou sobre seu F ilho todos os nossos peca­dos, pagando o preço necessário para nos salvar da morte. Você não concorda que é muita bondade? Jesus foi f iel à vontade de seu pai e recebeu o salário de nossos pecados. Jesus se apresentou como pecador em nosso lugar, foi julgado culpado de nossos pecados e crucif icado na cruz do Calvário. Durante seis horas ele suportou grande agonia até acabar de pagar o preço de todos os nossos pecados. Então Jesus morreu. Você agora está vendo a severidade de Deus?
Prezado leitor, você compreende que Jesus morreu por causa dos pecados que você come­teu? Quem crucif icou a Jesus? Os judeus daquele tempo? Pilatos? Os soldados romanos? Será que foram eles os únicos responsáveis pela morte dele? Depois de Jesus voltar para o céu, o apóstolo Pedro estava pregan­do para uma multidão de vários milhares de pessoas. Ele não deixou qualquer dúvida: “Este homem [Jesus] vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o cruci­f icastes, e matastes pelas mãos de injustos” (Atos 2:23). Prezada alma, olhe a Jesus, àquele que foi crucif icado em seu lugar. Reconheça sua culpa e participação na morte dele!
Quando você consegue enxergar a realidade daquela cena terrível, este é o primeiro passo do arrependi­mento. Pelo poder do Espírito de Deus compreenderá que você deveria ter morrido e não Jesus! Ele f icou em seu lugar! Quando seu coração compreende o que aconteceu no Calvário, você sentirá uma profunda tristeza pelos seus pecados. O fato de ser responsável pela morte de outra pessoa é algo muito grave – especialmente quando esta pessoa é o F ilho de Deus! A alma que compreender isso, confessará seus pecados com lágrimas e se arrependerá de toda a sua maldade. Ao compreen­dermos como Deus castigou seu próprio F ilho Jesus, quando na realidade éramos nós que merecíamos a morte, clamamos: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13). Este é um passo importantíssimo do arrependimento. À medida que o arrependimento continua, aban­donamos total­mente o caminho do pecado e começamos a andar no caminho de Deus. A pessoa que foi purif icada de toda a mal­­dade de seu coração, agora procura coisas celestiais.
Isso, em poucas palavras, é como funciona o arre­­pendimento quando um pecador se entrega a Deus. Sem o arrependimento, é impossível conhe­cer a verdadeira paz, felicidade e segu­rança. Sem experi­mentar, pelo menos em pequena escala, a agonia que Jesus sofreu em Getsêmani, nunca ex­perimen­taremos com ele a bênção da ressurreição.
F inalmente, o arrependimento produz uma pro­funda gratidão por tudo que Cristo tem feito por nós e um desejo de servir a Deus e fazer a sua vontade. Junto com isso haverá um desejo de conhecer e fazer parte da igreja verdadeira de Deus, descrita no Novo Testamento.
Quando estávamos condenados à morte, sem qualquer esperança, Jesus nos disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobre­­car­re­gados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). “Nós o amamos por­que ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

Quem Somos - AD  MISSÃO DE FOGO

Um Resumo da Igreja de Deus em Cristo — Menonita
A Igreja de Deus em Cristo — Menonita, é uma sub-divisão relativamente pequena entre as igrejas conhecidas pelo nome de Menonita.  A nossa visão ou meta é de seguir fielmente os ensinamentos de Jesus Cristo e de Seus apóstolos na fé e na prática.  A fé histórica dos anabatistas/me­nonitas representa o nosso conceito ou interpretação do Evangelho.
Devido a nosso esforço de viver segundo os padrões estabelecidos no Evangelho, somos vistos por alguns como um povo diferente que não se encaixa no ritmo das demais igrejas cristãs.  Isto pode até ser verdade, mas nem por isso deixamos de nos enquadrar no significado primitivo da palavra Cristão, como lemos em Atos 11:26, apesar de sermos conhecidos como menonitas.  Ou, como acontece em alguns lugares, como menonitas holdeman, devido à influência do evangelista/reformador John Holdeman do século passado.
Entre as crenças da Igreja de Deus em Cristo — Menonita, há especialmente  algumas que a distinguem das demais denominações.   Podemos citar:
O alicerce da nossa fé é a salvação que se recebe através do novo nascimento.  Esta experiência se baseia na fé em Jesus Cristo como Salvador, no arrependimento, no abandono dos pecados e numa vida transformada em que se deixa de servir ao pecado para servir a Cristo.
Aceitamos o ensinamento bíblico que mostra a necessidade dos Cristãos serem um povo separado.  Devemos nos manter separados em espírito, ou seja, em nossas atitudes e modo de pensar, bem como em nossa maneira de agir.  Cremos que nossas roupas, casas e demais pertences devem refletir simplicidade e modéstia.  Além da modéstia no vestuário, cremos que os homens devem manter o cabelo bem cortado e usar barba, e que as mulheres, por sua vez, devem usar o véu devocional, assim como a Bíblia ensina.
O Cristão pertence a um reino celestial, e de acordo com os ensinamentos de Cristo, deve procurar viver em paz com todos.  Não nos envolvemos na política.  Não ocupamos cargos públicos e não prestamos serviço militar.

A Origem da Igreja Menonita
A maioria dos menonitas são descendentes dos anabatistas que já existiam antes da Reforma Protestante do século 16.  Estes irmãos eram chamados de anabatistas pelo fato de não aceitarem o batismo de infantes.  Para eles o único batismo válido era aquele ministrado a pessoas com idade suficiente para crer.  Em questões de doutrina e prática, eles seguiam a mesma fé dos apóstolos de Jesus.  Esta fé também era a mesma praticada pelos valdenses, que já existiam bem antes da Reforma, e de outros grupos que se mantinham separados das demais crenças durante a Idade Média.  Eles não eram católicos nem protestantes, sendo por sinal, violentamente perseguidos por ambos devido à independência que mantinham das igrejas estatais.  Dos diversos grupos de anabatistas que apareceram na Europa toda, eram principalmente os da zona rural da Suiça e da Alemanha que preservaram a fé.
Devido às perseguições intensas que sofriam, muitos acabaram abandonando a sua pátria, deixando fazendas e comércios em plena produção, escolhendo obedecer a Deus e não aos homens (leia Atos 5:29).  Com o passar do tempo, muitos deles migraram para a América do Norte.

O nome Menonita
No ano 1536, Menno Simons (1496-1561), um sacerdote católico na Holanda, começou a sentir o peso de seus pecados e iniciou um estudo da Bíblia.  Através de seu arrependimento e entrega a Deus, ele experimentou o novo nascimento espiritual.  Como Cristão convertido, ele renunciou o catolicismo e através do batismo, passou a fazer parte dos anabatistas perseguidos.
Um homem talentoso, e ao mesmo tempo humilde, Menno Simons se empenhou no estudo da Bíblia, chegando a ser um mestre altamente capacitado durante aqueles tempos difíceis de perseguição.  Ao ser chamado pela Igreja para o cargo de pastor, ele só aceitou depois de passar uma temporada em oração.  Menno foi um instrumento poderoso nas mãos do Senhor.  Com a ajuda de outros pastores fiéis, ele uniu os irmãos em espírito, na doutrina e na prática.  Ele batizou muitos que se converteram e ajudou a estabelecer diversas congrega­ções.  Seu discernimento aguçado de coisas espirituais, bem como seu talento como escritor, o ajudavam a defender a fé contra os erros do catolicismo, contra os reformadores comprometidos do protestan­tismo e contra o engano de fanáticos que exisitiam entre os próprios anabatistas.
Foi durante o tempo que Menno Simons passou na Holanda ministrando para o povo, que os anabatistas foram apelidados de menonitas.  Com o decorrer do tempo, os anabatistas dispersos na Alemanha, na Suiça, na França, e em outros lugares, também chegaram a ser conhecidos como menonitas.  Estes primeiros anabatistas/menonitas se destacaram pela maneira em que aplicavam os ensinamentos de Cristo a suas vidas, a saber: pureza no falar, vestuário decente, honestidade nos negócios, pureza moral e social, separação do mundanismo, a não-resistência não apenas no tempo de guerra, mas no dia-a-dia também.  A exigência de uma transformação de coração através a verdadeira conversão a Cristo era o alicerce de todos os aspectos de sua vida.

A Igreja Menonita na América
A primeira colônia menonita na América estava localizada em German­town, no Pennsylvania, no ano 1683, quase um século antes da Guerra da Indepen­dência dos Estados Unidos.  Esta colônia foi estabelecida em conseqüência de um convite feito por William Penn, um Quaker inglês que procurava colonos para ocupar uma gleba grande de terra concedida pelo rei da Inglaterra.
Novas levas de imigrações para a América ocorreram de 1704 até 1754.  Calcula-se que no tempo da Guerra da Independência, já havia em torno de três a cinco mil menonitas na América.  Novamente entre 1815-1861, depois da derrota de Napoleão, houve novas migrações.
Os menonitas que deixaram a Europa durante os tempos de perseguição em procura de novas liberdades na América, se mantiveram mais firmes na fé do que aqueles que ficaram para trás.  Eles tiveram que enfrentar os perigos comuns aos pioneirismo e superar grandes dificuldades.  Foram conhecidos pelos outros como um povo sério e devoto, temente a Deus.  E nas coisas materiais, como trabalhadores e dedicados.
A Igreja Menonita, conhecida por alguns como a Velha Igreja Menonita,  se manteve fiel nas doutrinas do Evangelho durante as primeiras décadas da história dos Estados Unidos.  Sua vida e doutrina eram conservadoras.  Nos tempos de guerra, fiéis aos ensinamentos de Jesus sobre a não-resistência, recusavam-se a pegar em armas e sair à luta.  Sua posição firme durante a Guerra dos Franceses e dos Índios, na Guerra da Independência e na Guerra Civil, a consagrou como uma igreja pacífica.  O poder do Espírito Santo estava evidente na vida pessoal de seus membros durante este tempo.  Uma disciplina bem aplicada impedia que o mundanismo penetrasse a igreja.
No entanto, com o decorrer do tempo, houve uma decadência espiritual na Velha Igreja Menonita.  É lamentável o desvio generalizado da sã doutrina que houve no último século da parte dos descendentes destes menonitas originais.

A Igreja de Deus em Cristo — Menonita
No meio deste desvio da sã doutrina, havia aqueles que ainda estavam dispostos “a batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas v. 3).  Entre estes estava John Holdeman (1832-1900), filho de pais menonitas do condado de Wayne, no Ohio (EUA).  Converteu-se aos 12 anos de idade, mas foi batizado aos 21 anos, quando reconsagrou sua vida ao Senhor.  Nesta ocasião ele dedicou sua vida toda ao estudo das Escrituras e prometeu seguir o Espírito Santo sem vacilar.
Nos anos seguintes ele se conscientizou cada vez mais do desvio da Velha Igreja Menonita da prática da sã doutrina.  Alguns dos desvios mais aparentes era uma tendência para o tradicionalismo, uma falta de vida espiritual, o batismo de pessoas não convertidas do mundanismo, uma falta de diligência na educação dos filhos, e uma falha séria na aplicação da disciplina da igreja.  John Holdeman apelou para os líderes da igreja e freqüentou as conferências deste corpo, procurando compreensão e apoio.  Alguns concordavam com a sua análise do problema, mas poucos ao ponto de concordar que alguma coisa precisava ser feita.  Em 1859, ele e uns poucos irmãos começaram a fazer cultos independentes.  Este foi o começo de um movimento que finalmente acabou num rompimento definitivo da Velha Igreja Menonita.
Com o passar do tempo, este grupo se organizou como a Igreja de Deus em Cristo — Menonita.
John Holdeman era um pregador cheio do Espírito Santo, um evangelista influen­te.  O pequeno rebanho logo reconheceu que esta chamada era de Deus e o reconheceram como seu líder.  Ele também se mostrou um escritor prolífero, ambos no alemão e no inglês.  Sua obra mais destacada é o Mirror of Truth [Espelho da Verdade — não traduzido para o português],  que é uma coleção de escritos doutrinários e ensinamentos práticos da Bíblia,  ainda estimados pela Igreja pela instrução neles contidos e por sua capacidade de edificar.
Além de passar muito tempo escrevendo, John Holdeman também viajava muito.  À medida que as pessoas experimentavam o novo nascimento e aceitavam a verdadeira fé, formaram-se congregações em diversos estados nos Estados Unidos e em algumas províncias no Canadá.
Estas congregações funcionavam har­mo­nio­samente. Houve crescimento em termos de novos membros e também no estabelecimento de novas congregações.  Durante muitos anos a publicação oficial da Igreja era o Botschafter der Warheit [O Mensageiro da Verdade, publicado em Alemão].  No início deste século foi lançado The Messenger of Truth [a mesma publicação no inglês], que continua sendo publicado.
Com o crescimento da igreja, houve a necessidade de uma estrutura mais organizada.  Foram criados comitês pela Conferência para cuidar dos diferentes aspectos da obra, como a publicação de livros e literatura doutrinária, a impressão e distribuição de folhetos evangelísticos, o serviço voluntário dos jovens, o auxílio aos flagelados, socorros humanitários a nível internacional, a obra missionária, a operação de escolas paroquiais, bem como outras responsabilidades administrativas.
Desde o princípio, a obra missionária e evangelística tem sido mantida de uma forma organizada pelos membros da Igreja.  A Igreja de Deus em Cristo — Menonita, seguindo o ensinamento e exemplo da Igreja apostólica, convida os povos de todas as culturas, raças e nacionalidades para virem a Jesus e serem salvos.  Este convite vem em forma de folhetos que são impressos e distribuidos em muitas nações, sempre na língua falada pelo povo.  Os comitês de missões são responsáveis pela obra missionária.  Em diversos países as missões já se transformaram em con­gregações dirigidas pelos membros daquele local.  O clamor do Evangelho nas muitas nações apresenta uma oportunidade, bem como uma responsabilidade de primeira grandeza, de cumprir a Grande Comissão de Cristo de ir e fazer “discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas” que Ele nos mandou, como lemos em Mateus 28:19-20.

A Igreja de Hoje
Desde os dias de John Holdeman, a Igreja já passou por muitas tempestades, ora por problemas internas, ora por externas.
Durante as últimas duas guerras mundiais, a doutrina da não-resistência foi colocada à prova.  Apesar de fortes pressões de ingressar nas Forças Armadas, a Igreja se manteve fiel na fé de Jesus Cristo.  O testemunho da Igreja ficou inalterado.
Desde a década de 70, os membros de quase todas as congregações têm mandado seus filhos a escolas particulares mantidas pela própria Igreja.  É o nosso meta educar os filhos num ambiente cristão.  Procuramos sempre manter uma visão clara sobre este assunto, assim evitando que nossos filhos sejam desviados por influências mundanas.  O importante é prepará-los para enfrentar o mundo de hoje.
Por maiores que sejam as trevas deste mundo, continuamos enfrentando o futuro com a esperança viva de que a graça de Deus sempre nos ajudará a vencer o poder do mal (1 João 5:4).  Enfrentamos o futuro confiante no poder de Deus, no poder daquele que tem um propósito para tudo, para assim estarmos pontos no dia da Sua volta (leia Mateus 24:44; 25:13).
Uma grande necessidade no mundo de hoje
Amor… Que palavra mais linda em qualquer língua ou lugar na terra! Em que pensamos ao ouvirmos esta palavra: carinho, proteção, acolhimento, bondade, compreensão, segurança, amor materno? Para você, pessoalmente, o que esta palavra significa? Você deseja ser amado? Você ama?
Deus é amor. A presença de seu amor em nosso coração nos ajuda a amar e sermos amados, pois Deus é a fonte de todo verdadeiro amor. Em 1 João 4:16 lemos: “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. É impossível realmente amar e ser amado se este amor não vier de Deus.<--break->
Vejamos o oposto do amor: ódio, desconfiança, egoísmo, brigas e guerras. Basta darmos uma olhada no que está acontecendo no mundo de hoje para compreendermos o quanto o amor está fazendo falta, inclusive nas famílias e na vida das pessoas.
E você? Sente que está sendo amado? Ou sente uma dor no coração, uma solidão, uma falta de amor e carinho? Passa por momentos em que sente que ninguém se importa com você? Foi criado num lar sem verdadeiro amor, em que os pais não se amavam e não amavam os filhos? Estes são sentimentos comuns no mundo de hoje em que muitos são dominados pelo egoísmo. Quando a pessoa vive apenas para si mesma, o resultado inevitável será uma vida cheia de dor.
O amor não é uma atração sensual que procura satisfazer as próprias paixões, muitas vezes às custas dos outros. Esta atração, que alguns chamam de amor, é egoísmo, pois vive em função do próprio prazer. O verdadeiro amor não existe em função da fama ou dos prazeres.
As coisas difíceis que a vida nos traz não são uma prova de que Deus não nos ama. Há ocasiões quando Deus permite que passemos por dificuldades para o nosso próprio bem. Pais que realmente amam os filhos sabem que cumprir todos os desejos de uma criança não a tornará feliz.
O verdadeiro amor se sacrifica para o bem dos outros. O amor é caloroso, compreensivo, bondoso… Se realmente amamos, pensaremos no bem-estar presente e futuro dos nossos entes amados. Um marido e pai amoroso demonstrará amor para a esposa e filhos. Ele não medirá esforços para criar um ambiente de amor e segurança no lar. Da mesma forma, a esposa e mãe que ama e respeita o marido educará os filhos para amarem e respeitarem os pais e os irmãos. Para ela será um prazer criar um ambiente de segurança e tranqüilidade para toda a família. Cristo demonstrou o verdadeiro amor quando deu a sua vida na cruz, mesmo não merecendo a morte.
Se em seu coração há um grande vazio, uma falta de amor, seu caso tem solução; é possível encontrar o verdadeiro amor. Basta se entregar a Deus, pois ele se compadece de você com um amor que vai muito além daquilo que se possa imaginar. Ele se importa com você e quer estar ao seu lado durante todos os momentos difíceis de sua vida. Se você se sente sozinho e acha que foi esquecido por todos, pode saber que este não é o caso. Aquele que deu seu Filho por você sente e compreende todas as suas dores e tristezas. Nos seus momentos mais solitários e nos seus dias mais tristes, ele estará presente para consolar, fortalecer e dirigir a sua vida – se você lhe der oportunidade.
Se você não sabe como chegar a Deus, abra seu coração e exponha-lhe tudo que está sentindo; pode ter plena certeza de que ele ouvirá tudo. Se você já perdeu a confiança em todo mundo, inclusive em Deus, diga-lhe isso também. Peça ajuda até nisso.
Se você sente que é um pecador sem esperança de ser perdoado e de encontrar o amor, então chegue a Deus com todo o seu coração; arrependa-se de seus pecados e abandone-os. Se você chegar a ele com todo o seu coração, disposto a obedecê-lo em tudo, ele será o seu Pai amoroso.
Quando Deus perdoa e o aceita como filho, você sentirá o seu amor e iniciará um relacionamento que ninguém poderá romper – somente você poderá rompê-lo — se virar as costas para ele.
Quanto mais você conhecer o amor de Deus e deixar de amar a si próprio, maior será a segurança que sente no coração. Ter certeza de que está sendo amado abre seu coração para amar e preocupar-se com seu próximo. Ao invés de reparar em como os outros o tratam, passará a preocupar-se com as necessidades de seu próximo; sentirá grande prazer em ser útil no serviço do seu Senhor e Salvador. A partir do momento em que deixa de ser escravo de seus próprios desejos, Deus abrirá sua mente para enxergar lindas verdades. 1 Coríntios, capítulo 13, fala sobre isso.
Deus tem uma família aqui sobre a terra. É possível que ele queira que você conheça esta família para poder servi-lo junto com outros fiéis. Estes fiéis compõem a Igreja de Deus. Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). Este é o amor genuíno que supre todas as suas necessidades espirituais.
Se você quiser saber mais sobre este amor, leia o evangelho de São João. Leia também o capítulo 53 de Isaías, onde o profeta fala do sacrifício de Jesus pela humanidade. O Salmo 91 enumera as promessas de Deus. O Salmo 23 e 1 Coríntios capítulo 13 nos mostram o amor do Pastor e como este amor deve estar presente em nossas vidas. Peça a Deus para dirigir a sua leitura.
Se você levar a sério o que acabou de ler, isto pode significar o fim de sua solidão e infelicidade. Permita que Deus tome conta de sua vida. Experimente o amor de Deus, que é a maior bênção que Deus dá ao ser humano. Que Deus lhe abençoe.
Leia o trecho abaixo de 1 Coríntios capítulo 13. Se precisar de mais esclarecimentos ou desejar compartilhar alguma coisa com irmãos pertencentes ao povo de Deus, dirija suas correspondências ao endereço que aparece no final deste folheto.

1 Coríntios 13:1-8, 13
 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.


Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.
Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica — um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.
Continuar lendo da página inicial-
A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendemos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ele continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes religiosos em lugar de cantar canções obscenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer, embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.
A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes, mas semelhanças. Procura ganhar o interesse do público, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contrário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que o mundo pecador esteja idolatrando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.
A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar num modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: “Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo”; e declara ao egoísta: “Venha e vanglorie-se no Senhor”. Para o que busca emoções, chama: “Venha e goze da emoção da fraternidade cristã”. A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.
A filosofia por trás disto pode ser sincera, mas sua sinceridade não impede que seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.
A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. Estava indo para o seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.
A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois o ressuscitando em novidade de vida.
O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à Bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo com o mundo, mas se cruza com o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.
Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes de relações públicas enviadas para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de grandes negócios, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.
Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.
O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado que quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve abandonar seus pecados e depois renunciar-se a si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem desculpar de nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.
Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o Salvador ressurreto e receber dele vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.
Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda a pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos, Os reformadores, os evangelistas de avivamento, colocaram aqui a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da aprovação divina.
Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conheceremos o velho poder.

Agua da Vida


Devido aos efeitos do pecado, todo ser humano é necessitado. Sem Cristo, todas as almas seriam condenadas. A natureza humana deseja e tem sede pelas coisas desta terra. Ela procura satisfazer esta sede, bebendo das águas estagnadas do mundo. Buscando prazeres, seguindo as modas e andando na busca de bens materiais, a nossa carne procura em vão matar a sua sede insaciável. Enquanto estas águas estagnadas oferecem algum prazer momentâneo, elas jamais proporcionam satisfação duradoura. Sempre continua a busca por mais e maiores divertimentos, aventuras e objetivos.
A alma tem sede das bênçãos de Deus. Ela almeja estar em paz e anda em comunhão com ele. A alma não deseja as coisas da terra porque deseja a água viva.
O coração do homem procura satisfazer ou a sede da carne ou a sede da alma. Se a carne for satisfeita, a alma continua irrealizada e perturbada. Onde a água viva fluir, a carne será subjugada.
Em que consiste então esta água viva? Ela é, primeiramente, uma dádiva de Deus. Ela inclui o perdão disponibilizado através da morte de Jesus no Calvário, a Palavra de Deus que nos ensina a sua vontade e o Espírito Santo que nos guia em toda a verdade. Esta água é viva; ela gera, nutre e sustém a vida. Para alguém ter a vida eterna é necessário que beba desta água viva.
Muitas pessoas encontraram esta fonte de água viva quando estavam cansados e fatigados do pecado. Mortos no pecado, tomaram desta água e assim nasceu dentro deles a vida espiritual. Aquela mesma água continua nutrindo esta nova vida. Ela inspira e sustém o filho de Deus. Quando o fiel tropeça e cai, ele pode voltar para esta fonte para receber purificação, cura e renovação.
Tal como os nossos corpos sentem sede e têm que tomar água, assim o homem espiritual precisa de água diariamente. Esta porção diária  encontrada na leitura da Palavra e na comunhão com Deus através da oração alimenta e satisfaz a alma. Ao tomarmos profundamente desta água da vida, tornamo-nos sadios e fortes, cheios de vitalidade espiritual. Assim buscamos oportunidades para divulgar a mensagem do evangelho para as pessoas que encontramos. Em vez de nos empenhar na busca de bens materiais, buscamos primeiro a vontade de Deus e o seu reino.
Estamos tão conscientes deste imenso recurso de água viva quanto deveríamos estar? Como podemos desejá-lo mais? No salmo primeiro fala da árvore que foi plantada ao lado dos ribeiros de água e produz o fruto na estação própria. A pessoa que participa desta água da vida será frutífera em todas as estações da vida. Na estação da juventude ela se estabelece e fundamenta na vida espiritual. Elas se arraigam cada vez mais profundamente nesta fonte de força. A direção de Deus estará presente em todas as decisões importantes da sua vida.
Pais que se alimentam nesta fonte terão direção para a devida disciplina no lar. Eles ensinarão os filhos a serem submissos e obedientes, dando ajuda e direção quando enfrentam a chamada para a salvação.
Há também a estação que muitas vezes abrange várias décadas da vida em que pesam as responsabilidades dadas por Deus e sua igreja. Para desempenhar corretamente estas responsabilidades, tais como professor de escola dominical, diretor de hinos, missionários, ministros, diáconos, comissão de costuras, diretor de escolas, professoras e etc., temos que participar desta água viva. 
Estamos encontrando direção para as múltiplas responsabilidades da vida? Ou estamos frustrados e confusos? Estaríamos questionando por que a vida é tão pesada? Tais dúvidas indicariam que não estamos participando da fonte de água viva como deveríamos?
Se continuarmos participando desta água viva até chegarmos na cruzada do Jordão da morte, então aquele que é a fonte desta água estará ali para nos receber.
 

Andar na Luz

Deus é o criador da luz. Ele criou o sol, a lua e as estrelas. A flor que desabrocha, a árvore que cresce, o nascer do sol e o seu ocaso são todos tributos à luz de Deus. “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas” (1 João 1:5). O homem depravado perdeu a visão da luz de Deus quando pecou no jardim do Éden.
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Há apenas uma maneira de nos aproximarmos de Deus. Temos que reconhecer que somos pecadores e necessitados de um Salvador. “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos” (v. 8). Quando reconhecemos que somos pecadores, Deus “é fiel e justo para nos perdoar os pecados” (v. 9). É por causa do sangue expiador de Jesus que Deus nos enche de luz.
1 João 1:7 nos instrui a andarmos na luz. Com a luz do Espírito de Deus nos iluminando, podemos compreender os ensinamentos de Jesus.
Como mantemos esta luz no coração? Sendo filhos da luz, confessamos os nossos pecados assim que sentimos condenação. Não fazemos desculpas ou justificativas. Ficamos totalmente abertos perante Deus. Quando a sua luz ilumina o coração, não abrigamos mais atitudes indevidas uns para com os outros. Quando andamos na luz, “temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (v. 7.)

Quarenta e Oito Horas no Inferno

—John W. Reynolds

Um dos casos mais interessantes de uma pessoa aparentemente morta que tornou a viver, que eu conheço, é o de George Lennox, um ladrão de cavalos de notoriedade no condado de Jefferson (EUA). Isto aconteceu enquanto ele estava cum­prindo pena pela segunda vez na prisão. Na primeira, fora condenado pelo judiciário do condado de Sedgwick pelo mesmo crime: furto de cavalos.
Sendo que sua sentença condenatória estipu­lava trabalhos forçados, no inverno de 1887 foi trabalhar nas minas de carvão. Foi obrigado a trabalhar num lugar que lhe parecia bastante perigoso, chegando, inclusive, a comunicar este fato ao guarda responsável. Este, após uma investigação, disse que não havia perigo, e mandou que continuasse trabalhando no mesmo lugar. O detento obedeceu, mas antes de completar uma hora de serviço, o teto desabou, deixando-o totalmente soterrado. Permaneceu assim durante duas horas.
Na hora do almoço foi que deram conta de sua ausência, sendo iniciada, logo em seguida, uma busca. Descobriram-no debaixo de um monte de escom­bros. Tudo indicava que estava morto. Levado para fora da mina, o médico daquela instituição o examinou, também dando-o por morto. Seu corpo foi retirado para o hospital onde o banharam e vestiram-no para o enterro. Foi confeccionada uma urna na própria prisão e levada para o hospital. O capelão chegou para cumprir suas obrigações fúnebres. Um enfermeiro pediu a dois dos detentos que tirassem o cadáver da maca e o colocassem na urna, que estava no outro lado da sala. Cumpriram a ordem, um deles pegando nos seus pés e o outro nos ombros. Haviam andado mais ou menos a metade da distância quando aquele que lhe segurava pelos ombros tropeçou num cuspidor. Desequili­brou-se, deixando o cadáver cair ao chão e, para a grande surpresa de todos, ouviu-se um profundo gemido. Logo em seguida seus olhos abriram-se e os demais sinais de vida foram aparecendo. Chamaram imedia­tamente o médico, e quando este chegou, no espaço de uns trinta minutos, o “defunto” estava tomando a água que acabara de pedir.
A urna foi guardada e utilizada posteriormente para enterrar outro detento. George trocou de roupa, colo­can­do novamente o uniforme de praxe daquela instituição. O exame médico acusou duas fraturas numa de suas pernas e escoriações generalizadas. Permaneceu hospitalizado durante seis meses, para em seguida voltar ao serviço.
Através de outro mineiro fiquei sabendo da experiência inusitada que o George tivera enquanto “morto”. Estimulado pela minha curiosidade, desejei muito conhecê-lo e ouvir de sua boca o ocorrido. Esta oportunidade não se deu durante uns poucos meses, mas finalmente deu certo. Fui transferido das minas para o escritório da prisão onde lavrei uns relatórios de fim de ano. A ressuscitação deste ho­mem estava sendo discutida entre nós, quando, por acaso, alguém passou à porta de nossa sala. Disseram-me que era ele. Logo mandei-lhe um bilhete, pedindo que viesse ao meu local de trabalho. Foi isso que ele fez e nós nos conhecemos. Foi de sua boca que ouvi esta história maravilhosa. Ele é um jovem que não passa dos trinta anos de idade. Apesar de muito inteligente e bem estudado, tornou-se um criminoso aparentemente incorrigível.
A parte que mais gostei da sua história foi o que ocorrera durante sua “morte”. Sendo taquí­gra­fo, registrei fielmente as suas palavras:

Naquela manhã toda tive um pressentimento que algo terrível iria acontecer. Isto me incomodou a ponto de eu procurar o meu supervisor de minas, Mr. Grason. Disse-lhe o que estava sentindo e pedi que vistoriasse o meu local de trabalho onde estava escavando carvão. Ele veio e a meu ver fez uma vistoria bem feita. Mandou que eu voltasse a traba­lhar e disse que tudo indicava que eu estava perturbado. Voltei a trabalhar e depois de aproximadamente uma hora, de repente tudo ficou muito escuro. No mesmo instante, parecia que uma grande porta de ferro estava se abrindo, pela qual eu entrei. Logo me veio o pensamento de que eu estava morto e que me encontrava no mundo do além. Não pude ver ninguém. Por algum motivo, que eu próprio desco­nheço, comecei a me afastar da porta. Depois de andar bastante, cheguei às margens de um rio bem largo. Não estava escuro e tampouco era de dia. Havia uma luminosidade seme­lhante à que se vê numa noite estrelada. Estive nas margens do rio pouco tempo quando ouvi o rumor de remos cor­tan­do a água. Então foi chegando até onde eu estava, uma embar­cação, cujo ocupante estava remando.
Perdi a fala. Depois de me olhar durante uns in­­stantes, ele me disse que tinha vindo me buscar. Pediu que entrasse na embarcação e remasse até a outra margem do rio. Obedeci. Não trocamos pala­vra alguma. Queria tanto perguntar quem ele era e onde estávamos. Parecia que a minha língua estava grudada ao céu da boca. Não conseguia falar. Ao che­gar­mos à outra margem, desembar­quei e o ho­mem que me conduziu, simplesmente desapareceu.
De novo a sós, não sabia o que fazer. Olhando mais adiante, vi dois caminhos que passavam por um vale escuro. Um deles era largo e tinha o aspecto de ser bastante utilizado. O outro era estreito e saía para outro rumo. Instintivamente escolhi o caminho mais utilizado. Tinha andado pouco quando percebi que estava ficando cada vez mais escuro. De quando em quando, bem adiante, via-se uma espécie de relâm­pa­go, através do qual eu conseguia enxergar o caminho.
Andei mais uma certa distância quando me deparei com um ser que sou totalmente incapaz de descrever. O máximo que posso fazer é apenas dar uma idéia bem vaga quanto ao seu aspecto ater­ro­ri­zan­te. Parecia ligeiramente com um homem, embora muito maior. Devia ter no mínimo três metros de altu­ra. Nas suas costas havia grandes asas. Era preto co­mo o carvão que eu retirava da mina e estava total­mente nu. Na sua mão havia uma imensa lança de pelo menos cinco metros de comprimento. Seus olhos brilhavam como bolas de fogo. Seus den­tes, bran­cos como pérolas, pareciam medir quase três centímetros. Seu nariz, se bem que nem parecia nariz, era enorme, largo e achatado. Seu cabelo era grosso, pesado, e comprido. Descia sobre os om­bros maciços. Sua voz parecia mais com o rugir de um leão enjaulado do que com qualquer outra coisa.
Foi durante um destes relâmpagos que o vi pela primeira vez. Comecei a tremer como uma folha de palmeira no vento. A mão que segurava a lança estava erguida como se estivesse na iminência de me traspassar. Parei. Com voz muito mais horripilante do que se pode imaginar, mandou que o seguisse. Disse que tinha ordens para ser meu guia durante esta viagem. Segui no seu encalço. Que mais eu po­dia fazer? Depois de andarmos uma certa distân­cia, vi à minha frente uma grande montanha, cuja face parecia ser vertical. Na verdade parecia ter sido cortada no meio e uma metade retirada. Nesta face vertical vi distintamente as palavras:  ESTE É O INFERNO
Meu guia se aproximou da montanha e com sua lança bateu com força três vezes. Abriu-se uma porta enorme e nós entramos. Fui conduzido por uma espécie de corredor dentro da montanha.
Durante algum tempo caminhamos em trevas absolutas. Me orientei pelos passos ruidosos e pesados de meu guia. O tempo todo eu ouvia gemi­dos angustiantes, como de um moribundo. À medida que andávamos, estes gemidos aumentavam em inten­sidade, e agora ouvia-se claramente alguém clamar: ­“Água! Água! Água!” Passei por outra porta, e pude ouvir o que parecia ser o clamor de um milhão de vozes gritando: “Água! Água!…” Chegamos a outra porta. Meu guia bateu e esta abriu-se. Vi agora que havíamos transposto a mon­tanha e na minha frente havia uma planície extensa.
Foi então que meu guia me deixou e voltou para mostrar o caminho para outros espíritos perdidos. Fiquei parado nesta planície durante algum tempo quando um ser, semelhante ao primeiro, se apro­xi­mou de mim. Este, ao invés de carregar uma lança, carregava uma espada enorme. Sua missão era de me comunicar qual seria o meu destino eterno. Sua voz encheu a minha alma de terror. Disse: “Tu estás no inferno! Para ti não há mais esperança! Ao passar pela montanha, ouviste os gemidos e gritos dos perdidos que estavam pedindo água para aliviar a sequidão de suas línguas. Naquele corredor há uma porta que dá para o lago de fogo. Este, agora mesmo, será o teu destino. Antes de seres conduzido a este lugar de tormento, de onde nunca mais sairás, pois não há mais esperança para aqueles que entra­m aqui, tu poderás permanecer nesta planície, onde todos os perdidos têm o privilégio de contemplar os prazeres que gozariam se não estivessem aqui!”
Agora eu estava sozinho. Não sei se foi em conse­qüência do grande medo que passei, mas tornei-me insensível às coisas. Meu corpo ficou inerte. Fiquei sem força alguma e minhas pernas não agüentavam mais o peso do meu corpo. Assim domi­na­do, fui caindo ao chão. Uma sonolência apoderou-se de mim. Meio acordado, meio adormecido, parecia sonhar. Olhando para cima, bem distante de mim, vi a Linda Cidade, sobre a qual lemos na Bíblia. Como eram formosas suas muralhas de jaspe! Olhando além disso, vi vastas planícies cobertas de lindas flores. Vi também o Rio da Vida e o Mar de Cristal. Miríades de anjos entravam e saíam pelas portas desta cidade, cantando, e oh, como tudo era maravilhoso! Entre estes anjos vi a minha querida mãe que há poucos anos havia falecido, seu coração esmagado pela minha maldade. Olhou para mim e parecia estar me chamando. Mas não tinha condições de me levantar. Sentia-me como se tivesse um grande peso me imobilizando. Uma brisa trouxe para mim a fragrâ­ncia daquelas lindas flores, e agora ouvia-se com mais nitidez a doce melo­­dia das vozes angélicas. Eu disse comigo mesmo: “Oh! Como que­ria fazer parte daquela multidão!”
Enquanto me deliciava com este cálice de gozo tão perfeito, de repente ele foi-me arrebatado dos lábios. Acordei do meu sono. Um dos habitantes deste lugar de trevas me trouxe de volta daquele lindo lugar e me informou que havia chegado a hora de eu ir para o lugar de meu destino eterno. Ordenou-me que o seguisse. Voltando pelo mesmo caminho, en­tra­mos novamente no mesmo corredor. Fui se­guin­do meu guia durante algum tempo até chegar a uma porta lateral. Passamos por esta, e logo em segui­da por outra. Então vi, à minha frente, um lago de fogo!
Olhei, e até onde meu olho enxergava, vi um lago literal de fogo e enxofre. Grandes vagalhões de fogo se amontoavam um por cima do outro e grandes ondas de chamas se chocavam impetuosamente, elevando-se a grandes alturas, como as ondas do mar num imenso furacão. Na crista das ondas viam-se seres humanos lançados para cima, para logo em seguida, se afundarem até as profundezas deste lago medonho de fogo. Ao serem levadas para a crista dos vagalhões, estas almas amaldiçoavam o Deus justo, na mesma hora em que clamavam em grande angústia, pedindo água. Esta imensidão de fogo repercutia os gemidos destas almas perdidas.
Depois de algum tempo olhei para trás e, por cima da porta por onde entrara, vi as palavras: Este é o teu destino! A eternidade não tem fim! Daí a pouco, senti que o chão debaixo de meus pés estava começando a ceder e me vi afundando no lago de fogo. Sobreveio-me uma sede que as palavras não são capazes de descrever. Pedi água e neste instante meus olhos se abriram no hospital da prisão.
Nunca contei esta experiência aos oficiais da prisão, acreditando que me julgassem louco e me fechassem numa cela especial para os detentos que sofrem das faculdades mentais. Mas vi tudo isso e tenho a certeza absoluta de que o céu e o inferno existem, e que este inferno é fogo literal assim como lemos na Bíblia. E tenho certeza de outra coisa: nunca irei para aquele lugar.
Assim que abri meus olhos no hospital e vi que estava vivo, imediatamente entreguei meu coração a Deus. Vou viver e morrer como cristão. É verdade que nunca me esquecerei das cenas terríveis do inferno, mas tampouco sairão da minha memória as lindas coisas que vi no céu. Em breve pretendo me encontrar com minha querida mãe. Irei me sentar nas margens daquele belo rio e passear com os anjos nas planícies que vi. Vou andar pelos vales e pelos montes carpetados de flores fragrantes, cuja beleza excede qualquer coisa que o ser mortal é capaz de imaginar, e ouvirei as canções dos salvos. Isto me recompensará muitas vezes pela minha vida aqui sobre a terra, mesmo tendo que me negar dos muitos prazeres mundanos que faziam parte do meu viver antes de vir para esta prisão. Não quero ter mais intimidade com meus comparsas do mundo vil do crime. Assim que sair deste lugar, quero ficar na companhia de pessoas boas.

Repasso para o leitor esta experiência de George assim como a ouvi. É uma das experiências mais lindas que jamais li. Que Deus abençoe esta mensagem de George, para que através dela muitas almas perdidas ainda despertem da morte espiritual! Oh! Como as pessoas conseguem duvidar da exis­tência de um inferno literal! Diga-me como é possí­vel, quando têm em suas mãos a Palavra de Deus, e mais ainda quando ficamos sabendo de uma reve­lação dessas? Homens e mulheres, em! Virem-se! Peçam a Deus que lhes dê uma experiência de salvação que modifique os seus corações. Caso contrário, poderão passar não apenas quarenta e oito horas no inferno, mas toda a eternidade!

Doutrinas

Uma Declaração das Doutrinas da  IGREJA MISSÃO DE FOGO – Menonita

Nós cremos e ensinamos…
1.         A Bíblia — Que a Bíblia é a Palavra de Deus e é o único guia infalível para o homem. Ela é divinamente inspi­rada, autêntica, e autoritária. Sem esta reve­lação direta de Deus, nós estaríamos completa­mente ignorantes quanto à natureza da criação e da origem do universo, bem como da origem e destino eterno do homem. Leia 2Tm 3:16; Hb 4:12; Mt 5:17; 24:35; Jo 12:48; Sl 119:105; 2Pe 1:21.
2.          Deus (a Trindade divina) — Que há um Deus eterno, auto-existente, onis­cien­te, onipotente, onipresente, invisível e incom­preensível, que se revela em três pessoas: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo; três em um, e um em três, coexistente de eternidade à eternidade. Leia Sl 90:2; Rm 11:33; 1 Jo 5:7; Is 45:22; Dt 33:27.
3.          Deus o Filho — Que Jesus Cristo é o Filho de Deus; Ele era e con­tinua coexistente com o Pai; nasceu de uma vir­gem, participou da natureza humana, embora sem vestígios do pecado. Sofreu e morreu na cruz, ressuscitou dentre os mortos e ascendeu ao céu. É somente pelo derrama­mento do sangue dEle que obtemos a remissão dos pecados e livre acesso ao Trono da Graça. Leia Jo 1:1; 3:16; Mt 1:20-21; Cl 2:9; Lc 2:11; 9:35.
4.          Deus o Espírito Santo — Que o Espírito Santo é a terceira pessoa da Trin­­dade. Foi enviado ao mundo pelo Pai e pelo Filho. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo. É o Consolador dos fiéis e os guia em to­da verdade. Leia Jo 15:26; 16:7-13; At 2:1-4.
5.      A criação — Que a história da criação, como relatada no livro de Gênesis, é verídica e autêntica. A teoria da evolução que ensina que a vida começou com uma célula que se multiplicou e modificou até pro­duzir toda a espécie de vida, inclusive o homem, contradiz essa história, e não pode ser aceita pela pessoa que acredita na Bíblia como a Palavra autêntica de Deus. Leia Gn caps. 1 e 2; Hb 1:10; Êx31:17; Jr 10:12-13; Ap 4:1.
6.        O homem — Que o homem foi criado um ser inteligente por um ato deliberado de Deus. No seu estado original, ele era semelhante ao seu Criador em justiça e santidade. Foi pela sua transgress­ão que caiu em pe­­cado e ficou separado de Deus. O resultado é que dentro do homem “não habita bem nenhum”. Ele é incapaz por si mesmo de retornar à sua condição an­­terior de santidade, pois tem até a mente e a con­sciência corrompidas. Leia Gn 1:27, 31; Rm 7:8; Tt 1:15; Cl 3:10; Mt 19:4.
7.         Os milagres da Bíblia — Que os milagres da Bíblia são fatos reais e ver­dadeiros. São feitos maravilhosos obrados pelo po­der de Deus. Leia Mt 12:40; At 1:3; 2:22; 4:16.
8.       O novo nascimento — Que somente aqueles que pela fé, remorso do pecado, e o verdadeiro arrependimento, aceitam a obra remidora de Cristo, são redimidos do pecado; tornando-se assim filhos de Deus através do novo nascimento, e da obediência à Palavra de Deus. Leia Jo 3:3-16; At 4:12; 1 Jo 1:6, 7; Hb 12:22-23; Mc 1:15; At 17:30; 20:21.
9.        A igreja — Que a igreja é o corpo de Cristo, composta dos que nasceram de novo, e se juntaram a esta organização visível através do batismo com água. “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé…um só Deus e Pai de todos…por todos e em todos” (Ef 4:4-6). A igreja foi fundada por Jesus Cristo e sua missão principal é de propagar a Palavra de Deus. Leia Cl 1:18; 1Co 12:13; Hb 12:22-24; At 20:28.
10.         A autoridade da igreja e a exclusão — Que Deus deixou instruções em Sua Palavra para a organização, administração, e a perpetuação da Sua Igreja visível. Autorizou-a, por meio do Espírito Santo, a interpretar as Escrituras, escolher seus oficiais, disciplinar os membros, e fundar qualquer instituição que precisar para o desempenho da obra da igreja. Cada membro deveria voluntariamente apoiá-la, e estar disposto a obedecer e servir. A igreja tem a obrigação de manter-se pura através da disciplina e pela exclusão de membros obstinados e mestres de falsa doutrina. Leia Ef 4:11-16; 1Pe 5:1-4; Tt 1:5; Mt 18:8-9, 15-18; Hb 13:17; Rm 16:17-18; 1Co 5:11-13; 2Ts 3:10-16; Mc 4:11; Mt 16:19; Jo 5:24; Rm 12:1; 1Co 3:9.
11.         A evitação dos excluídos — Que a igreja, depois de excluir o transgressor voluntário e persistente, deve evitá-lo até que se arrependa e seja readmitido na comunhão dos santos, para que não haja contaminação entre os demais membros. Leia Mt 18:15-18; 1Co 5:9-13; 2Ts 3:14; Rm 16:17; 2Jo  vv. 9-11.
12.         A grande comissão — Que a igreja de Cristo recebeu a comissão: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda cria­­tura”, convencendo o homem perdido da sua necessidade de arrepender de seus pecados e tornar-se membro da igreja visível de Cristo através do batismo. Leia Mt 28:18-20; At 1:8; Mc 16:15-18.
13.         Batismo — Que pessoas penitentes que são realmente nascidas de novo, devem ser admitidas na igreja visível pelo batismo com água como são admitidas no Reino de Deus por Cristo, através do novo nascimento e o batismo do Espírito Santo. A afusão (derrama­mento) é a forma indicada simbolicamente pelas Escrituras como a maneira mais própria. Leia Mt 28:19; At 1:5; 2:16-17, 38, 41; 1Pe 3:21; Rm 6:3-4.
14.         Ordenanças cristãs — Que as ordenanças cristãs são instituídas por Deus, portanto o último mandamento de Jesus aos apóstolos foi: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” (Mt 28:20). Isto refere-se a cada membro da Sua igreja. Leia Jo 13:17; 1Co 11:2; 2Ts 2:15.
15.         A Santa Comunhão — Que Cristo instituiu a Santa Comunhão em me­mória do Seu sofrimento e morte. Deve ser observada pelos fiéis em comemo­ração desta morte. Somente os da mesma fé, que estão em paz com Deus e os homens devem participar. Leia Lc 22:19-20; 1Co 10:16-17; 11:23-26.
16.         O lavamento dos pés — Que o lavamento dos pés é uma ordenança instituída por nos­so Salvador e deve ser observada literalmente pelos cristãos da mesma fé em conjunto com a Santa Comunhão, assim como Je­­­s­us mandou e exemplificou. Leia Jo 13:4-17; 1Tm 5:10.
17.         O véu devocional — Que toda mulher cristã, espe­cialmente em momentos de adoração e oração (lem­brando que se deve “orar sem cessar”), deve manter sua cabeça coberta por um véu devocional especial, de acordo com o modelo estabelecido pela Igreja. “Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça, sinal de autoridade”, ou seja, sinal sobre a cabeça – sinal de submissão. Leia 1Co 11:2-16; Nm 5:18.
18.         O cabelo — Que as mulheres (casadas ou solteiras) não devem cortar o cabelo. Os homens, por sua vez, não devem ter cabelo crescido, mas cortá-lo conforme as Escri­turas ensinam. Leia 1Co11:5, 14-15; Lv 19:27; Ez 44:20.
19.         A barba — Que o homem não deve rapar nem danificar a sua barba. Leia Lv 19:27; 21:5; Gn1:26; Rm 9:20; 12:1-2.
20.         A saudação do ósculo santo — Que o ósculo santo deve ser observado pelos cristãos da mesma fé. Leia Rm 16:16; 1Pe 5:14; 1Co16:20; 2Co 13:12.
21.         A cura pela fé — Que a unção com óleo, a imposição de mãos, e a oração devem ser administradas ao doente que em fé o pedir. Leia Tg 5:14-15; Mc 6:13; 16:18.
22.         O matrimônio santo — Que o matrimônio foi divinamente instituído para a propa­gação, pu­reza, e felicidade da raça humana. Recebe a santificação divina somente quando praticado entre um homem e uma mulher, sendo dissolúvel apenas pela morte. Não deve haver casamento entre cristão e incrédulo; tampouco entre membro da igreja e membro de outra denominação. O cristão “fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Se­nhor.”Leia 1Co 7:39; Gn 2:18; Mc 10:2-12; Rm 7:2; Mt 5:32; 19:3-12.
23.         A igreja e o mundo — Que a igreja e o mundo são entidades distintas, cujos propósitos, preferências, e metas são completamente diferentes. É pecado o membro da igreja se conformar com o mundo no seu modo de vestir, freqüentando festas, bailes, o cinema, e outras diversões mundanas. “Não podeis servir a Deus e às riquezas”. Leia Mt 6:24; Jo 18:36; Rm 12:1-2; 2Co 6:14-18; 1Jo 2:15-16; Tt 2:11-14; Ef 5:11.
24.         A cobiça — Que a cobiça é idolatria, sendo um dos pecados mais graves da atualidade. Todo cristão deve se esfor­çar o máximo para resisti-la, sempre fugindo dela; acautelando-se da avareza, tratando a todos com honestidade, nunca aproveitando-se de ninguém, e sempre abstendo-se da usura. “É grande fonte de lucro a pie­dade com o contentamento.” Leia 1Tm 6:6-10;Êx 20:17; Ef 5:3; Cl 3:5; (e tratando-se da usura:) Êx 22:25; Dt  23:19; Ne 5:7, 11-12; Sl 15:5; Pv 28:8; Jr 15:10.
25.         Intemperança — Que o povo cristão deve abster-se do uso de bebidas alcoólicas, entorpecentes, fumo, e de outros hábitos carnais. Não deve procurar a fama, poder mundano, cargos públicos, nem desejar qualquer extravagância deste mundo. “Pelo que saí do meio deles, apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei”. Leia 2Co 6:17; Ap 18:4; 1Co 9:25; Gl 5:24; 1Ts 5:22; Jz 13:4; Hc 2:15; Pv 23:29-32.
26.         A soberba — Que a soberba é abominação aos olhos de Deus. A humildade e a contrição são características do povo de Deus, no qual não se acha um espírito arro­gante e dominante. “Pois qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lc 14:11). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda”. Leia Pv 16:18; 1Jo 2:15-17; Pv 6:16-17; Tg 4:6.
27.         A pureza — Que o povo de Deus deve ser puro, santo, devoto, reverente, dotado de “vida casta, em temor”, não cedendo às concupiscências da carne. Portanto, a lin­guagem vulgar, os vícios secretos, e todo pro­cedimento pecaminoso que causa males sociais, são completamente fora dos limites da vida cristã. Leia 1Pe 1:15; 2:12; 3:1; 2Pe 3:11-14; 2Co 7:1; Gl 5:19-25; 1Jo 3:3; Hb 12:14.
28.         O traje modesto —Que o cristão deve se trajar modestamente. O uso de jóias, maquilagem, roupas carís­simas, ou da última moda, vestuário pomposo, e ornamentação do corpo devem ser rigorosamente evitados pelos cristãos. “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” Leia Rm 12:1-2; Is 3:16-24; 1Tm 2:9-10; 1Pe 3:3-5; 1Jo 2:15-17.
29.         A não-resistência — Que a letra e o espírito do evangelho são en­fa­ti­camente contra as brigas, conflitos e guerras. Por­tanto, nenhum cristão pode tomar parte nos conflitos carnais, sejam entre indivíduos, entre nações, ou em demandas. A doutrina da não-resistência foi ensinada e exem­plificada por Cristo e os apóstolos, e praticada pelos verdadeiros cristãos até o tempo atual. Leia Mt 5:38-45; 26:52; Jo 18:36; 1Co 6:1-8; Rm 12:17-21; 2Co 10:3-4.
30.         Os juramentos — Que na dispensação cristã é proibido jurar, sejam quais forem as circunstâncias e motivos. Leia Mt 5:33-37; Tg 5:12.
31.         A igreja e o Estado — Que deve haver uma separação entre a igreja e o estado. Apesar de sermos peregrinos e forasteiros, temos a obrigação de estarmos “sujeitos às autoridades superiores.” “Sujeitai-vos a toda a autoridade hu­mana, por causa do Senhor” (1Pe 2:13). Con­tudo, a nossa primeira obrigação é para com Deus. Leia Jo 18:36; At 5:29; Rm13:1-5; Hb 11:13.
32.         As sociedades secretas — Que os cristãos não devem participar de orga­nizações secretas ou que exigem juramento; tornar-se membro os desqualifica para ser membros da Igreja. Os sindicatos e organizações fraternais seriam incluídos nesta mesma classificação, e portanto devem ser encarados da mesma forma. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis”. Leia Jo 18:20; 2Co 6:14-18
33.         O seguro — Que segurar a nossa vida e os nossos bens em companhias segu­ra­do­ras do mundo é contra a Palavra e vontade de Deus. O cristão não deve confiar em companhias especuladoras, e sim, naquele que conta “até os cabelos todos da cabeça”. Leia Sl 118:8; Jr 49:11; Mt 6:19-34; Sl 10:14; Fp 4:6.
34.         A volta do Senhor — Que acreditamos numa segunda e iminente vinda do Senhor Jesus, em pessoa, sendo esta a esperança bendita do cristão. Cremos que Ele virá, não em humilhação, nem para reinar aqui na terra literalmente, mas sim, em grande glória para receber os Seus e julgar o mundo com justiça. Leia Mt 24:29-31, 42-44; 25:31-32; Mc 13:24-27; Tt 2:13; At 1:11; 2Co 5:10; Ap 1:7; 20:11-15.
35.         A ressurreição — Que haverá uma ressurreição corporal de ambos, os justos e os injustos, de modo que no dia final todos os homens que morreram ou “adormeceram” serão levantados e revivificados pelo poder incompreensível de Deus. Eles, juntamente com aqueles que ainda estiverem vivos, serão transformados num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. Todos serão colocados perante o trono de juízo de Cristo; os justos serão separados dos ímpios e cada um será recompensado conforme as suas obras, sejam boas ou más. Leia Dn 12:2; Jo 5:28-29; 1Co cap. 15; Mt 22:28-32; 1Ts 4:13-17; Jo 11:24-25; Ap 20:13.
36.         O inferno — Que todos que rejeitam o sangue remidor de Cristo passarão a eternidade no lago que arde com fogo e enxofre, e o fumo dos seus tormentos subirá para todo o sempre. Leia Sl 9:17; Mt 25:41-46; Ap 14:11; 20:15; Jo 5:28-29; At 4:12; 1Pe 1:18-20; 2 Jo  v. 7.
37.         O céu — Que os justos, ou seja, os salvos, benditos e glorificados, passarão a eternidade num reino de gozo e glória sem fim. Leia Mt 25:34, 36; 2Co 5:1; Ap 22:5; Dn 12:2-3; 2Pe 3:13; Ap 21:1-5; 14:13.

  A IPAD - Igreja Pentecostal Assembleia de Deus, fundada, de fato, no ano de 1918 no Estado de Pernambuco e Registrada em 1951, tendo como ...