terça-feira, 31 de março de 2020

🍞 PÃO NOSSO DE CADA DIA
🍷101/2020-ADVA-PA
Por: Pr. Aldemir Martins

Tema de hoje :
O  VALOR  DA  FÉ

Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo. 1 Pedro 1:7

Muitas vezes servimos ao Senhor, porém não percebemos que o mais importante não é que façamos coisas e atividades para Ele, mas é que, enquanto fazemos coisas e atividades para Ele, nossa fé está sendo provada. Ela sim, provada, é muito mais preciosa que o ouro perecível! Em nenhum lugar é dito que a nossa obra é mais preciosa que o ouro. Portanto servimos ao Senhor com diligência cada vez maior, porém não percamos a visão que enquanto o servimos é a nossa fé que tem sido provada. Isto sim é o mais importante!.

ORAÇÃO:
Pai querido, obrigado pela fé que o Senhor colocou em mim, ensina-me a crer cada dia mais no Senhor, aumenta minha fé todas as vezes que ela for provada. Ajuda-me a rejeitar toda dúvida, medo, incredulidade e ansiedade. Eu oro em nome de Jesus. Amém.

ASSEMBLEIA DE DEUS VIDA ABUNDANTE DO BRASIL
Presidente : Pr. Aldemir Martins
Presidente Estadual : Pr. Otoniel Paixão
Sede: Pa124 -Km 40 - São João de Pirabas-Pa
🍞 PÃO NOSSO DE CADA DIA
🍷100/2020-ADVA-PA
Por: Pr. Aldemir Martins

Base Biblica
Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6

Tema de hoje :
Filhos na palavra de Deus

Crianças não precisam ser treinadas; precisam ser guiadas. A vida não é só sobre lições intelectuais e informação. É sobre integrar a verdade no tecido das nossas vidas diárias. Deus nos chama a colocar os nossos filhos e seu treinamento para o topo da lista das nossas prioridades porque nossos fihos são eternos, enquanto a maioria das coisas nas quais investimos o nosso tempo são temporárias.

ORAÇÃO:
Grande e Santo Conselheiro, me ajuda enquanto procuro saber o que é melhor fazer com meus filhos para compartilhar seu amor e sua verdade com eles. Quero que eles Te conheçam e amem mais do que eu. Me dá a sabedoria e a coragem de fazer decisões sábias e que tenho o carinho necessário para implementá-las na vida da minha família. Oro em nome de Jesus. Amém.

ASSEMBLEIA DE DEUS VIDA ABUNDANTE DO BRASIL
Presidente : Pr. Aldemir Martins
Sede: Pa124 -Km 40 - São João de Pirabas-Pa
🍞 PÃO NOSSO DE CADA DIA
🍷098/2020-ADVA-PA
Por: Pr. Aldemir Martins 

A VACINA CONTRA O PECADO
O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 6:23A 

A salvação é um dom gratuito, não depende dos méritos humanos. A vida eterna não é dada por Deus por nenhuma obra que tenhamos feito, nem bem nem mal, mas segundo a Sua própria vontade e autoridade. A salvação é resultado da graça de Deus, e para alcançá-la é necessário reconhecer que somos pecadores e entender que por causa do pecado estamos condenados à morte física e espiritual. E se através da nossa boca confessarmos que Jesus Cristo é nosso Senhor e Salvador, que Ele morreu em nosso lugar, e ressuscitou, viveremos para sempre assim como Ele.

ORAÇÃO: Senhor Jesus, eu aceito a Tua oferta de amor. Reconheço que vieste me buscar. Encontraste-me perdido e condenado, mas pagaste o preço da minha salvação na cruz do Calvário. Ali levaste meu pecado, minha culpa, minha condenação e minha maldição. Jesus Tu és o Filho do Deus vivo, o Salvador do mundo. Obrigado pela Tua maravilhosa graça e perdão. Amém.

ASSEMBLEIA DE DEUS VIDA ABUNDANTE DO BRASIL 
Presidente : Pr. Aldemir Martins
Sede: Pa124 -Km 40 - São João de Pirabas-Pa

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Descrição


Guardando a Fé foi escrito para ajudar os fiéis, através de um relato histórico, a valorizar mais a verdadeira fé salvadora. A história da verdadeira igreja nos desafia hoje a levar avante a fé que nossos antepassados abraçaram até a morte.
No entanto, esta obra é mais do que uma narração de fatos, nomes e acontecimentos. Lida apenas desta perspectiva, o leitor deixará de sentir a convicção do autor e o motivo que o levou a escrever este livro.
A continuidade da fé através dos séculos e o que isto significa para nós,é um assunto pouco comentado hoje em dia. Este livro trata sobre isso. Felizmente, temos aqui este aspecto da fé apresentado num ensinamento lúcido. A nova geração não está bastante inteirada sobre este princípio da fé.
Que Deus abençoe a verdade encontrada neste livro para a Sua honra e glória e para o fortalecimento do testemunho da igreja, para que possa sempre apresentar a verdade eterna da salvação em Cristo Jesus.
—Pastor Gladwin Koehn
(256 páginas)

Arrependimento a Porta da Misericórdia

Prezada alma,

Você sabia que Deus vê o coração de todo o ser humano, inclusive o seu? Ele sabe se há pecado em sua vida. Este mesmo Deus decretou que o pecado nunca entrará no céu. Portanto, se há pecado em seu coração, seu destino será a morte eterna – a não ser que você se reconcilie com Deus e ele tenha misericór­dia de você. A pa­lavra misericórdia, neste caso, quer dizer que Deus não nos aplica o castigo que merecemos. É verdade que a salvação é de graça e não pode ser comprada, mas nem por isso Deus deixa de exigir certas coisas para recebermos a sua misericórdia. A palavra chave neste caso é arrependimento.
João Batista veio pregando a Palavra de Deus. Sua mensagem foi simples, mas poderosa: “Arre­pendei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2). Jesus, o F ilho de Deus, iniciou seu ministério com a mesma mensagem: “Arrependei-vos, pois está próximo o reino dos céus” (Mateus 4:17). O arrependimento é um dos requisitos da salvação, como o apóstolo Pedro af irma em Atos 3:19: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados”. É através do arrependimento que se nos abre a porta da misericórdia que nos dá acesso à salvação.
Neste mundo há bilhões de pessoas, cada uma um pouco diferente da outra. No entanto, todas têm uma coisa em comum. A Palavra de Deus fala claramente que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). E não só isso. “Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3:10). Falando através do profeta Isaías, Deus disse: “Todos nós andá­vamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho” (Isaías 53:6). Você reparou que “todos pecaram”, “todos nós andávamos des­gar­rados”, e “não há um justo, nem um sequer”?
Prezado leitor, você acredita que este é o seu caso também? Sua alma e sua vida pertencem a Deus. O homem ou mulher, rapaz ou moça que não reconhece a Deus como Senhor de sua vida, está vivendo no pecado. “A alma que pecar, essa mor­rerá” (Ezequiel 18:4).
Foram os seus pecados que o separaram de Deus. Bem no seu íntimo há uma saudade que você é incapaz de explicar. É possível que sinta que Deus o abandonou, ou que ele não ouve quando você ora. Em Isaías 59:1-2 vemos o mo­ti­vo: “Cer­ta­mente a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar, nem sur­do o seu ouvido, para que não possa ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça:” E em Romanos 6:23 lemos: “Pois o salário do pecado é a morte”.
Quando você pensa em sua vida e nos pecados que cometeu, pense também em Deus. Deus é puro, santo e justo. Ele nunca cometeu um só pecado. Sendo que Deus é santo, ele exige que todos os pecados sejam julgados. “Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, inclusive tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12:14). Em sua frente há um grande abismo. Você está de um lado e Deus do outro. Se você não encontrar o caminho que atravessa este abismo para encontrar-se com Deus, perecerá eternamente. Leia Lucas 16:26. Mas não desespere. Há espe­rança para você!
É verdade que Deus decretou que todo peca­­do precisa ser castigado pela morte. Mas nem por isso ele deixa de ser um Deus de amor. “Deus é amor” (1 João 4:16). Deus ama você, prezado amigo, embora esteja vivendo no pecado. É através de seu grande amor que você pode ser salvo. Leia João 3:16. Deus é sempre f iel à sua Palavra e julgará todo o pecado. Se ele castigasse o homem de acordo com a sua justiça, ninguém escaparia com vida. Portanto, não querendo que ninguém morres­se, Deus mandou seu F ilho para sofrer a pena dos nossos pecados. A Bíblia diz: “Considera pois a bon­dade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22). Por um lado, a severidade (justiça) de Deus exige a pena de morte, mas por outro lado, a sua bondade (mise­ricórdia) não quer que ninguém pereça no pecado.
Jesus veio ao mundo exclusivamente para nos salvar do pecado. Ele era santo, o Cordeiro imacu­lado de Deus. Deus provou seu grande amor para conosco quando colocou sobre seu F ilho todos os nossos peca­dos, pagando o preço necessário para nos salvar da morte. Você não concorda que é muita bondade? Jesus foi f iel à vontade de seu pai e recebeu o salário de nossos pecados. Jesus se apresentou como pecador em nosso lugar, foi julgado culpado de nossos pecados e crucif icado na cruz do Calvário. Durante seis horas ele suportou grande agonia até acabar de pagar o preço de todos os nossos pecados. Então Jesus morreu. Você agora está vendo a severidade de Deus?
Prezado leitor, você compreende que Jesus morreu por causa dos pecados que você come­teu? Quem crucif icou a Jesus? Os judeus daquele tempo? Pilatos? Os soldados romanos? Será que foram eles os únicos responsáveis pela morte dele? Depois de Jesus voltar para o céu, o apóstolo Pedro estava pregan­do para uma multidão de vários milhares de pessoas. Ele não deixou qualquer dúvida: “Este homem [Jesus] vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, tomando-o vós, o cruci­f icastes, e matastes pelas mãos de injustos” (Atos 2:23). Prezada alma, olhe a Jesus, àquele que foi crucif icado em seu lugar. Reconheça sua culpa e participação na morte dele!
Quando você consegue enxergar a realidade daquela cena terrível, este é o primeiro passo do arrependi­mento. Pelo poder do Espírito de Deus compreenderá que você deveria ter morrido e não Jesus! Ele f icou em seu lugar! Quando seu coração compreende o que aconteceu no Calvário, você sentirá uma profunda tristeza pelos seus pecados. O fato de ser responsável pela morte de outra pessoa é algo muito grave – especialmente quando esta pessoa é o F ilho de Deus! A alma que compreender isso, confessará seus pecados com lágrimas e se arrependerá de toda a sua maldade. Ao compreen­dermos como Deus castigou seu próprio F ilho Jesus, quando na realidade éramos nós que merecíamos a morte, clamamos: “Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lucas 18:13). Este é um passo importantíssimo do arrependimento. À medida que o arrependimento continua, aban­donamos total­mente o caminho do pecado e começamos a andar no caminho de Deus. A pessoa que foi purif icada de toda a mal­­dade de seu coração, agora procura coisas celestiais.
Isso, em poucas palavras, é como funciona o arre­­pendimento quando um pecador se entrega a Deus. Sem o arrependimento, é impossível conhe­cer a verdadeira paz, felicidade e segu­rança. Sem experi­mentar, pelo menos em pequena escala, a agonia que Jesus sofreu em Getsêmani, nunca ex­perimen­taremos com ele a bênção da ressurreição.
F inalmente, o arrependimento produz uma pro­funda gratidão por tudo que Cristo tem feito por nós e um desejo de servir a Deus e fazer a sua vontade. Junto com isso haverá um desejo de conhecer e fazer parte da igreja verdadeira de Deus, descrita no Novo Testamento.
Quando estávamos condenados à morte, sem qualquer esperança, Jesus nos disse: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobre­­car­re­gados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28). “Nós o amamos por­que ele nos amou primeiro” (1 João 4:19).

Quem Somos - AD  MISSÃO DE FOGO

Um Resumo da Igreja de Deus em Cristo — Menonita
A Igreja de Deus em Cristo — Menonita, é uma sub-divisão relativamente pequena entre as igrejas conhecidas pelo nome de Menonita.  A nossa visão ou meta é de seguir fielmente os ensinamentos de Jesus Cristo e de Seus apóstolos na fé e na prática.  A fé histórica dos anabatistas/me­nonitas representa o nosso conceito ou interpretação do Evangelho.
Devido a nosso esforço de viver segundo os padrões estabelecidos no Evangelho, somos vistos por alguns como um povo diferente que não se encaixa no ritmo das demais igrejas cristãs.  Isto pode até ser verdade, mas nem por isso deixamos de nos enquadrar no significado primitivo da palavra Cristão, como lemos em Atos 11:26, apesar de sermos conhecidos como menonitas.  Ou, como acontece em alguns lugares, como menonitas holdeman, devido à influência do evangelista/reformador John Holdeman do século passado.
Entre as crenças da Igreja de Deus em Cristo — Menonita, há especialmente  algumas que a distinguem das demais denominações.   Podemos citar:
O alicerce da nossa fé é a salvação que se recebe através do novo nascimento.  Esta experiência se baseia na fé em Jesus Cristo como Salvador, no arrependimento, no abandono dos pecados e numa vida transformada em que se deixa de servir ao pecado para servir a Cristo.
Aceitamos o ensinamento bíblico que mostra a necessidade dos Cristãos serem um povo separado.  Devemos nos manter separados em espírito, ou seja, em nossas atitudes e modo de pensar, bem como em nossa maneira de agir.  Cremos que nossas roupas, casas e demais pertences devem refletir simplicidade e modéstia.  Além da modéstia no vestuário, cremos que os homens devem manter o cabelo bem cortado e usar barba, e que as mulheres, por sua vez, devem usar o véu devocional, assim como a Bíblia ensina.
O Cristão pertence a um reino celestial, e de acordo com os ensinamentos de Cristo, deve procurar viver em paz com todos.  Não nos envolvemos na política.  Não ocupamos cargos públicos e não prestamos serviço militar.

A Origem da Igreja Menonita
A maioria dos menonitas são descendentes dos anabatistas que já existiam antes da Reforma Protestante do século 16.  Estes irmãos eram chamados de anabatistas pelo fato de não aceitarem o batismo de infantes.  Para eles o único batismo válido era aquele ministrado a pessoas com idade suficiente para crer.  Em questões de doutrina e prática, eles seguiam a mesma fé dos apóstolos de Jesus.  Esta fé também era a mesma praticada pelos valdenses, que já existiam bem antes da Reforma, e de outros grupos que se mantinham separados das demais crenças durante a Idade Média.  Eles não eram católicos nem protestantes, sendo por sinal, violentamente perseguidos por ambos devido à independência que mantinham das igrejas estatais.  Dos diversos grupos de anabatistas que apareceram na Europa toda, eram principalmente os da zona rural da Suiça e da Alemanha que preservaram a fé.
Devido às perseguições intensas que sofriam, muitos acabaram abandonando a sua pátria, deixando fazendas e comércios em plena produção, escolhendo obedecer a Deus e não aos homens (leia Atos 5:29).  Com o passar do tempo, muitos deles migraram para a América do Norte.

O nome Menonita
No ano 1536, Menno Simons (1496-1561), um sacerdote católico na Holanda, começou a sentir o peso de seus pecados e iniciou um estudo da Bíblia.  Através de seu arrependimento e entrega a Deus, ele experimentou o novo nascimento espiritual.  Como Cristão convertido, ele renunciou o catolicismo e através do batismo, passou a fazer parte dos anabatistas perseguidos.
Um homem talentoso, e ao mesmo tempo humilde, Menno Simons se empenhou no estudo da Bíblia, chegando a ser um mestre altamente capacitado durante aqueles tempos difíceis de perseguição.  Ao ser chamado pela Igreja para o cargo de pastor, ele só aceitou depois de passar uma temporada em oração.  Menno foi um instrumento poderoso nas mãos do Senhor.  Com a ajuda de outros pastores fiéis, ele uniu os irmãos em espírito, na doutrina e na prática.  Ele batizou muitos que se converteram e ajudou a estabelecer diversas congrega­ções.  Seu discernimento aguçado de coisas espirituais, bem como seu talento como escritor, o ajudavam a defender a fé contra os erros do catolicismo, contra os reformadores comprometidos do protestan­tismo e contra o engano de fanáticos que exisitiam entre os próprios anabatistas.
Foi durante o tempo que Menno Simons passou na Holanda ministrando para o povo, que os anabatistas foram apelidados de menonitas.  Com o decorrer do tempo, os anabatistas dispersos na Alemanha, na Suiça, na França, e em outros lugares, também chegaram a ser conhecidos como menonitas.  Estes primeiros anabatistas/menonitas se destacaram pela maneira em que aplicavam os ensinamentos de Cristo a suas vidas, a saber: pureza no falar, vestuário decente, honestidade nos negócios, pureza moral e social, separação do mundanismo, a não-resistência não apenas no tempo de guerra, mas no dia-a-dia também.  A exigência de uma transformação de coração através a verdadeira conversão a Cristo era o alicerce de todos os aspectos de sua vida.

A Igreja Menonita na América
A primeira colônia menonita na América estava localizada em German­town, no Pennsylvania, no ano 1683, quase um século antes da Guerra da Indepen­dência dos Estados Unidos.  Esta colônia foi estabelecida em conseqüência de um convite feito por William Penn, um Quaker inglês que procurava colonos para ocupar uma gleba grande de terra concedida pelo rei da Inglaterra.
Novas levas de imigrações para a América ocorreram de 1704 até 1754.  Calcula-se que no tempo da Guerra da Independência, já havia em torno de três a cinco mil menonitas na América.  Novamente entre 1815-1861, depois da derrota de Napoleão, houve novas migrações.
Os menonitas que deixaram a Europa durante os tempos de perseguição em procura de novas liberdades na América, se mantiveram mais firmes na fé do que aqueles que ficaram para trás.  Eles tiveram que enfrentar os perigos comuns aos pioneirismo e superar grandes dificuldades.  Foram conhecidos pelos outros como um povo sério e devoto, temente a Deus.  E nas coisas materiais, como trabalhadores e dedicados.
A Igreja Menonita, conhecida por alguns como a Velha Igreja Menonita,  se manteve fiel nas doutrinas do Evangelho durante as primeiras décadas da história dos Estados Unidos.  Sua vida e doutrina eram conservadoras.  Nos tempos de guerra, fiéis aos ensinamentos de Jesus sobre a não-resistência, recusavam-se a pegar em armas e sair à luta.  Sua posição firme durante a Guerra dos Franceses e dos Índios, na Guerra da Independência e na Guerra Civil, a consagrou como uma igreja pacífica.  O poder do Espírito Santo estava evidente na vida pessoal de seus membros durante este tempo.  Uma disciplina bem aplicada impedia que o mundanismo penetrasse a igreja.
No entanto, com o decorrer do tempo, houve uma decadência espiritual na Velha Igreja Menonita.  É lamentável o desvio generalizado da sã doutrina que houve no último século da parte dos descendentes destes menonitas originais.

A Igreja de Deus em Cristo — Menonita
No meio deste desvio da sã doutrina, havia aqueles que ainda estavam dispostos “a batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas v. 3).  Entre estes estava John Holdeman (1832-1900), filho de pais menonitas do condado de Wayne, no Ohio (EUA).  Converteu-se aos 12 anos de idade, mas foi batizado aos 21 anos, quando reconsagrou sua vida ao Senhor.  Nesta ocasião ele dedicou sua vida toda ao estudo das Escrituras e prometeu seguir o Espírito Santo sem vacilar.
Nos anos seguintes ele se conscientizou cada vez mais do desvio da Velha Igreja Menonita da prática da sã doutrina.  Alguns dos desvios mais aparentes era uma tendência para o tradicionalismo, uma falta de vida espiritual, o batismo de pessoas não convertidas do mundanismo, uma falta de diligência na educação dos filhos, e uma falha séria na aplicação da disciplina da igreja.  John Holdeman apelou para os líderes da igreja e freqüentou as conferências deste corpo, procurando compreensão e apoio.  Alguns concordavam com a sua análise do problema, mas poucos ao ponto de concordar que alguma coisa precisava ser feita.  Em 1859, ele e uns poucos irmãos começaram a fazer cultos independentes.  Este foi o começo de um movimento que finalmente acabou num rompimento definitivo da Velha Igreja Menonita.
Com o passar do tempo, este grupo se organizou como a Igreja de Deus em Cristo — Menonita.
John Holdeman era um pregador cheio do Espírito Santo, um evangelista influen­te.  O pequeno rebanho logo reconheceu que esta chamada era de Deus e o reconheceram como seu líder.  Ele também se mostrou um escritor prolífero, ambos no alemão e no inglês.  Sua obra mais destacada é o Mirror of Truth [Espelho da Verdade — não traduzido para o português],  que é uma coleção de escritos doutrinários e ensinamentos práticos da Bíblia,  ainda estimados pela Igreja pela instrução neles contidos e por sua capacidade de edificar.
Além de passar muito tempo escrevendo, John Holdeman também viajava muito.  À medida que as pessoas experimentavam o novo nascimento e aceitavam a verdadeira fé, formaram-se congregações em diversos estados nos Estados Unidos e em algumas províncias no Canadá.
Estas congregações funcionavam har­mo­nio­samente. Houve crescimento em termos de novos membros e também no estabelecimento de novas congregações.  Durante muitos anos a publicação oficial da Igreja era o Botschafter der Warheit [O Mensageiro da Verdade, publicado em Alemão].  No início deste século foi lançado The Messenger of Truth [a mesma publicação no inglês], que continua sendo publicado.
Com o crescimento da igreja, houve a necessidade de uma estrutura mais organizada.  Foram criados comitês pela Conferência para cuidar dos diferentes aspectos da obra, como a publicação de livros e literatura doutrinária, a impressão e distribuição de folhetos evangelísticos, o serviço voluntário dos jovens, o auxílio aos flagelados, socorros humanitários a nível internacional, a obra missionária, a operação de escolas paroquiais, bem como outras responsabilidades administrativas.
Desde o princípio, a obra missionária e evangelística tem sido mantida de uma forma organizada pelos membros da Igreja.  A Igreja de Deus em Cristo — Menonita, seguindo o ensinamento e exemplo da Igreja apostólica, convida os povos de todas as culturas, raças e nacionalidades para virem a Jesus e serem salvos.  Este convite vem em forma de folhetos que são impressos e distribuidos em muitas nações, sempre na língua falada pelo povo.  Os comitês de missões são responsáveis pela obra missionária.  Em diversos países as missões já se transformaram em con­gregações dirigidas pelos membros daquele local.  O clamor do Evangelho nas muitas nações apresenta uma oportunidade, bem como uma responsabilidade de primeira grandeza, de cumprir a Grande Comissão de Cristo de ir e fazer “discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas” que Ele nos mandou, como lemos em Mateus 28:19-20.

A Igreja de Hoje
Desde os dias de John Holdeman, a Igreja já passou por muitas tempestades, ora por problemas internas, ora por externas.
Durante as últimas duas guerras mundiais, a doutrina da não-resistência foi colocada à prova.  Apesar de fortes pressões de ingressar nas Forças Armadas, a Igreja se manteve fiel na fé de Jesus Cristo.  O testemunho da Igreja ficou inalterado.
Desde a década de 70, os membros de quase todas as congregações têm mandado seus filhos a escolas particulares mantidas pela própria Igreja.  É o nosso meta educar os filhos num ambiente cristão.  Procuramos sempre manter uma visão clara sobre este assunto, assim evitando que nossos filhos sejam desviados por influências mundanas.  O importante é prepará-los para enfrentar o mundo de hoje.
Por maiores que sejam as trevas deste mundo, continuamos enfrentando o futuro com a esperança viva de que a graça de Deus sempre nos ajudará a vencer o poder do mal (1 João 5:4).  Enfrentamos o futuro confiante no poder de Deus, no poder daquele que tem um propósito para tudo, para assim estarmos pontos no dia da Sua volta (leia Mateus 24:44; 25:13).
Uma grande necessidade no mundo de hoje
Amor… Que palavra mais linda em qualquer língua ou lugar na terra! Em que pensamos ao ouvirmos esta palavra: carinho, proteção, acolhimento, bondade, compreensão, segurança, amor materno? Para você, pessoalmente, o que esta palavra significa? Você deseja ser amado? Você ama?
Deus é amor. A presença de seu amor em nosso coração nos ajuda a amar e sermos amados, pois Deus é a fonte de todo verdadeiro amor. Em 1 João 4:16 lemos: “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele”. É impossível realmente amar e ser amado se este amor não vier de Deus.<--break->
Vejamos o oposto do amor: ódio, desconfiança, egoísmo, brigas e guerras. Basta darmos uma olhada no que está acontecendo no mundo de hoje para compreendermos o quanto o amor está fazendo falta, inclusive nas famílias e na vida das pessoas.
E você? Sente que está sendo amado? Ou sente uma dor no coração, uma solidão, uma falta de amor e carinho? Passa por momentos em que sente que ninguém se importa com você? Foi criado num lar sem verdadeiro amor, em que os pais não se amavam e não amavam os filhos? Estes são sentimentos comuns no mundo de hoje em que muitos são dominados pelo egoísmo. Quando a pessoa vive apenas para si mesma, o resultado inevitável será uma vida cheia de dor.
O amor não é uma atração sensual que procura satisfazer as próprias paixões, muitas vezes às custas dos outros. Esta atração, que alguns chamam de amor, é egoísmo, pois vive em função do próprio prazer. O verdadeiro amor não existe em função da fama ou dos prazeres.
As coisas difíceis que a vida nos traz não são uma prova de que Deus não nos ama. Há ocasiões quando Deus permite que passemos por dificuldades para o nosso próprio bem. Pais que realmente amam os filhos sabem que cumprir todos os desejos de uma criança não a tornará feliz.
O verdadeiro amor se sacrifica para o bem dos outros. O amor é caloroso, compreensivo, bondoso… Se realmente amamos, pensaremos no bem-estar presente e futuro dos nossos entes amados. Um marido e pai amoroso demonstrará amor para a esposa e filhos. Ele não medirá esforços para criar um ambiente de amor e segurança no lar. Da mesma forma, a esposa e mãe que ama e respeita o marido educará os filhos para amarem e respeitarem os pais e os irmãos. Para ela será um prazer criar um ambiente de segurança e tranqüilidade para toda a família. Cristo demonstrou o verdadeiro amor quando deu a sua vida na cruz, mesmo não merecendo a morte.
Se em seu coração há um grande vazio, uma falta de amor, seu caso tem solução; é possível encontrar o verdadeiro amor. Basta se entregar a Deus, pois ele se compadece de você com um amor que vai muito além daquilo que se possa imaginar. Ele se importa com você e quer estar ao seu lado durante todos os momentos difíceis de sua vida. Se você se sente sozinho e acha que foi esquecido por todos, pode saber que este não é o caso. Aquele que deu seu Filho por você sente e compreende todas as suas dores e tristezas. Nos seus momentos mais solitários e nos seus dias mais tristes, ele estará presente para consolar, fortalecer e dirigir a sua vida – se você lhe der oportunidade.
Se você não sabe como chegar a Deus, abra seu coração e exponha-lhe tudo que está sentindo; pode ter plena certeza de que ele ouvirá tudo. Se você já perdeu a confiança em todo mundo, inclusive em Deus, diga-lhe isso também. Peça ajuda até nisso.
Se você sente que é um pecador sem esperança de ser perdoado e de encontrar o amor, então chegue a Deus com todo o seu coração; arrependa-se de seus pecados e abandone-os. Se você chegar a ele com todo o seu coração, disposto a obedecê-lo em tudo, ele será o seu Pai amoroso.
Quando Deus perdoa e o aceita como filho, você sentirá o seu amor e iniciará um relacionamento que ninguém poderá romper – somente você poderá rompê-lo — se virar as costas para ele.
Quanto mais você conhecer o amor de Deus e deixar de amar a si próprio, maior será a segurança que sente no coração. Ter certeza de que está sendo amado abre seu coração para amar e preocupar-se com seu próximo. Ao invés de reparar em como os outros o tratam, passará a preocupar-se com as necessidades de seu próximo; sentirá grande prazer em ser útil no serviço do seu Senhor e Salvador. A partir do momento em que deixa de ser escravo de seus próprios desejos, Deus abrirá sua mente para enxergar lindas verdades. 1 Coríntios, capítulo 13, fala sobre isso.
Deus tem uma família aqui sobre a terra. É possível que ele queira que você conheça esta família para poder servi-lo junto com outros fiéis. Estes fiéis compõem a Igreja de Deus. Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). Este é o amor genuíno que supre todas as suas necessidades espirituais.
Se você quiser saber mais sobre este amor, leia o evangelho de São João. Leia também o capítulo 53 de Isaías, onde o profeta fala do sacrifício de Jesus pela humanidade. O Salmo 91 enumera as promessas de Deus. O Salmo 23 e 1 Coríntios capítulo 13 nos mostram o amor do Pastor e como este amor deve estar presente em nossas vidas. Peça a Deus para dirigir a sua leitura.
Se você levar a sério o que acabou de ler, isto pode significar o fim de sua solidão e infelicidade. Permita que Deus tome conta de sua vida. Experimente o amor de Deus, que é a maior bênção que Deus dá ao ser humano. Que Deus lhe abençoe.
Leia o trecho abaixo de 1 Coríntios capítulo 13. Se precisar de mais esclarecimentos ou desejar compartilhar alguma coisa com irmãos pertencentes ao povo de Deus, dirija suas correspondências ao endereço que aparece no final deste folheto.

1 Coríntios 13:1-8, 13
 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

  A IPAD - Igreja Pentecostal Assembleia de Deus, fundada, de fato, no ano de 1918 no Estado de Pernambuco e Registrada em 1951, tendo como ...